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ALBERTO FEITOSA:ENCICLOPÉDIA DE HONRADEZ EM TBORBA
ALBERTO FEITOSA:ENCICLOPÉDIA DE HONRADEZ EM TBORBA

Vereador da primeira Legislatura, ex-vice-prefeito, pernambucano de nascimento mas pé vermelho de adoção

 

Fotos: Oberekando/Blog vereador Neri Mangoni

 

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2015-10-03 às 11:33:47) Para a nossa satisfação, Ele, que chegava em nossa terra no dia 11 de março de 1961, não fez o trajeto que era sua primeira opção, o Rio Grande do Sul, e quando tinha 29 anos de idade, iniciava sua caminhada de honradez e serviços a Telêmaco Borba.

Aos 83 anos, Alberto Feitosa Alves, recebeu o site Oberekando para uma entrevista exclusiva. Na verdade, um histórico bate-papo; visto sua experiência de vida, e conduta ilibada.  Nascido na cidade de Pesqueira, que se localiza a cerca de 260 quilômetros da capital Recife, ele começou a trabalhar logo aos seis anos de idade. “Sou filho de excelente pai e de excelente mãe. Eles tinham vontade de fazer o melhor por nós, mas não tinham condições financeiras!” Isso resume o porquê sua decisão de procurar novo lugar para fazer sua história.

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Sua vida passa a ser compartilhada com uma reservense: Mara Feitosa fisga o coração deste, que dentre outros atributos, foi jóquei na cidade pernambucana de São Bento do Una, e são 51 anos de uma linda união. Porém, a razão que o trouxe especificamente à Telêmaco foi se unir ao seu irmão, Aulino Feitosa, que acabara de adquirir um local, e estava o reformando para abrir ali, a Casa de Saúde, logo após ter saído do hospital da Harmonia, onde trabalhou.

A exemplo de seu pai, que foi mestre de queijo, e que aliás, trabalhou na fábrica do irmão do avô do famoso cantor Alceu Valença (que atualmente adquiriu o local), Alberto fez de tudo na vida: fez queijo, tirou leite, carregou muita água em jumento. Uma lembrança dele era que cortava pedra com um martelinho e vendia pedra britada para comprar, dentre outras coisas, seu cigarro. Para ganhar a vida, montou uma espécie de armarinho, que na sua terra é chamada de miudeza. O fato de não ter dado o retorno esperado também auxiliou a ele vir para o Paraná.

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Chegando no Paraná, lembra que no hospital de seu irmão, quando faltava algum empregado, ele e sua esposa, faziam de tudo: lavaram roupa e iam pra cozinha. Ele tinha facilidade para aprender, embora sua formação tenha sido até o primeiro ano ginasial na época - mas já com as disciplinas de Francês e Latim. Confessa que Matemática e Português eram seu fraco, mas fez de tudo no hospital, e quando não sabia, seu irmão tinha toda paciência em o explicar. Aulino, que confidenciou Alberto, queria ser aviador, mas, felizmente à Telêmaco, optou por Medicina.

 

NA POLÍTICA, VEREADOR DE IMEDIATO

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O que dizer de chegar na cidade em 1961 e já em 64, ter sido eleito vereador? Na verdade, disse que nunca gostou do toma lá da cá existente na política (politicagem), mas sim, de boa política. A entrada na disputa se deu, e para compor a primeira legislatura da Câmara Municipal de Telêmaco Borba, a pedido de seu irmão, Dr. Feitosa. Foram 261 votos e o terceiro lugar! Um salto enorme foi conseguido na segunda legislatura. Ao lado de seu irmão, como candidato a prefeito e  que não conseguiu se eleger, ele obteve, como vereador, a preferência de 1235 eleitores. Foi na quinta eleição de Telêmaco que o nosso entrevistado é escolhido vice-prefeito, tendo como seu titular, de 1983 à 1988, Tranquelino Guimarães Viana. Por 26 dias, ele foi o prefeito municipal.

Ao ser perguntado como avalia a política hoje, do degradante cenário nacional foi falado. O fato de todos quererem levar vantagem, da roubalheira que se instalou. Recordou, de consciência tranquila, de que da mesma forma com que entrou na política, dela saiu: o que conseguiu na vida foi fruto de muito suor! Devido a essa forma de negociatas que se vê, sobretudo no âmbito federal, se diz frustrado com a política, e sem muitas esperanças de mudança no cenário. Quanto à Telêmaco, a falta de reconhecimento à pessoas que fizeram a sua história é uma lamentação perceptível: Dinizar Ribas de Carvalho, Tranquelino, e o próprio fato da demolição da primeira imobiliária de Telêmaco, e onde funcionou a Rádio Sociedade Monte Alegre por muitos anos (anexo à antiga Montalve), sem que houvesse a preocupação com seu tombamento, ou um ato que a reverenciasse, antes de se apagar sua história. Com autoridade de quem fez e faz por esta cidade, deu seu posicionamento quanto à politica nos dias de hoje.

 

FAMÍLIA A SERVIÇO DE TELÊMACO

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Alberto Feitosa Alves, dentre muitas honrarias, foi não tão distante, homenageado pelo Rotary Club. Em 2011, conforme registro do blog do vereador Neri Mangoni, acompanhou seu irmão Aulino Feitosa, quando esse recebeu Menção Honrosa do PMDB. Além de Aulino (mais conhecido como Dr. Feitosa), Alberto é irmão de Auristela Feitosa Torres, que foi secretária de Educação do município (1983 a 1988 e 1993 a 1996) e também de Arnaldo Feitosa, renomado médico, que recentemente recebeu homenagem pelos 50 anos de préstimos ao município, na área da Saúde.

Está imperdível a entrevista, em dois blocos, concedida por Alberto Feitosa. Você sabia que ele tem parentesco com Virgulino Ferreira da Silva, o cangaceiro Lampião? Assista e confira!

 

PARTE 1

 

 

PARTE 2

 

Nota do Editor: O site Oberekando, publicamente, se desculpa com o entrevistado e internautas, onde por problemas técnicos, inúmeras fotos feitas durante a entrevista, foram perdidas no ato do salvamento de arquivo.

 

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