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MARINHO: A HUMILDADE DO ÍDOLO FLAMENGUISTA
MARINHO: A HUMILDADE DO ÍDOLO FLAMENGUISTA

Entrevista exclusiva ao Oberekando, em Ortigueira, do garçom aos grandes artilheiros

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08-02-2015 às 13:41:03) O amistoso entre as equipes másters do Londrina e de Ortigueira, que terminou com o placar de 5 a 2 para os visitantes, ontem, no Estádio Jair Quarentel, nessa cidade, possibilitou também ao site Oberekando, uma entrevista exclusiva com o jogador Marinho.

Conforme o site do Flamengo, (http://www.flamengo.com.br/flapedia) Mário Caetano Filho, o Marinho, que completará 60 anos no dia 27 próximo, começou sua carreira no Londrina Esporte Clube em 1973, time da cidade de nascimento. Após rápida passagem pelo São Paulo e retorno ao Londrina, chegou ao Flamengo em 1980 a pedido do treinador Claudio Coutinho. Na Gávea, permaneceu até 1984, participando do maior time rubro-negro da história, campeão mundial em 1981. Retornou ao Flamengo em 1990 para a de despedida de Nunes.

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Em sua galeria, os seguintes títulos

PELO FLAMENGO:

Mundial Interclubes: 1981, Taça Libertadores da América: 1981, Campeonato Brasileiro: 1980, 1982 e 1983, Campeonato Carioca: 1981, Taça Guanabara: 1980, 1981, 1982 e 1984, Taça Rio: 1983, Troféu Ramón de Carranza: 1980

PELO SÃO PAULO:

Campeonato Brasileiro: 1977

Entre os principais tópicos da entrevista ao Oberekando, o craque disse que muitos paranaenses, e também londrinenses, vestem a camisa de times Brasil e mundo afora, e em sua maioria, tem seus nomes desconhecidos, por não terem tido a chance dentro das equipes do Estado. Condição diferente da sua, que começou no Tubarão (Londrina). Por outro lado também, existem muitos casos daqueles, que na conquista de um primeiro título importante, fazem questão de esquecer seus locais de origem. “Alguns até com certa mágoa por não terem tido a chance dentro do Estado”. Marinho cita quanto às suas origens, a sua preocupação quando ganhou o campeonato mundial pelo Flamengo, em Tóquio, frente ao Liverpool, de que pelo avançado da hora (transmissão x fuso horário), agradeceu quando em entrevista à Rádio, aos londrinenses que até aquele momento, em peso, estavam o assistindo e torcendo por ele.

Suas principais amizades no período de Flamengo foram também citadas, como Zico, Júnior e Rondineli, entre outros. “Não cheguei lá pra roubar a posição de ninguém! De todos os anos que fiquei no Flamengo, nunca fiquei no banco”.

Quando o assunto foi humildade – ato que ele bem conhece e pratica, inclusive no gesto em ceder à entrevista, lembrou de Nunes, Andrade, Júnior e que vieram todos de famílias pobres. De seu grupo de amigos, Raul Plasma (goleiro e atual comentarista esportivo) era a exceção, pois tendo vindo do cruzeiro, já tinha situação financeira melhor.  Quando perguntado qual seu time do coração, fez a boa politica: Na época do Canal 100 (Breve noticiário esportivo em belas imagens sempre exibido antes de qualquer filme nas salas de cinema no passado), era fascinado por determinadas jogadas de um atleta do Fluminense. “O Londrina é meu time do coração, mas quem me consagrou para o país foi o Flamengo”.

 

 

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