Vereadores Gilson e Maurício se desentendem

09-03-2015 às 19:46:39) Mais uma vez o vereador Gilson Pereira dos Santos foi o centro das atenções na sessão da Câmara de Telêmaco Borba, que foi interrompida e dada como encerrada, minutos após, ele ter feito o uso da tribuna e anunciado que voltaria na segunda parte da reunião onde eles têm direito. Enquanto a vereadora Fátima Ribeiro usava da palavra, um alvoroço na parte interna dos corredores da casa, e em seguida o deslocamento do vereador Carlão. Antes disso, saíra Gilson e em seguida, o vereador Maurício Diógenes de Castro.

Gilson desferiu o discurso quase que todo, acusando o vereador de ter um cunhado, se aproveitando apenas financeiramente de um cargo comissionado na prefeitura, e as palavras de forma direta e sem nenhuma preocupação da presidência em interferir, até mesmo com cuidado para que não houvesse mais uma vez a quebra de decoro - pelo palavreado utilizado. Muito além disso; Gilson alegou que outros comissionados ficam o tempo todo jogando paciência, entre outras acusações, além de citar que os vereadores da base do prefeito ficam “comendo na mão” desse, em outras palavras.

Para o presidente, não houve ofensa direta e por isso não foi necessária a interferência. Já, em outra situação, Mário Cesar Marcondes deixou de interferir. Para os vereadores que dão apoio político ao prefeito, é importante que o vereador Gilson, ao falar, não deixe no ar os nomes, para que; se for verdade: ele tenha razão, porém, sendo injúria: responda da forma regimental.

O site Oberekando em outras oportunidades teve negativa quando tentou ouvir Gilson. Já, o vereador Maurício concordou que a presidência deveria ter interferida, mas ao mesmo tempo, ele próprio não fez uso da palavra se defendendo, para ver até onde iria o par da casa. “Ele tem que ser homem para falar e homem para ficar ouvindo!”, disse Diógenes pela atitude do vereador discursar e em seguida se retirar.

Entenda o problema que já vem se arrastando e confira a posição já dita quanto à quebra de decoro, do presidente Cesinha, em entrevista anterior