ONLINE
65




Partilhe esta Página

ACITEL

s

sr

AWEF

ds


DANIEL KWASNIEAKI: FILHO DE AGENTE DE SAÚDE BRILHA

Ele foi vice-campeão na etapa de Curitiba do Paranaense de Jiu-Jtsu

2018-04-09 às 12:51:49) A conversa de sexta-feira, nas dependências da Casa da Cultura, foi com Daniel Rodrigues Kwasnieaki, que é atleta de Jiu-Jtsu. Ele estava acompanhado da mãe Patrícia Rodrigues e da namorada Michele “O Jiu-Jtsu entrou na vida do Daniel, a princípio como um lazer, uma terapia. Ele era um menino um pouco estressado e a gente incentivou ele a praticar algum esporte e fomos percebendo que ele foi se apaixonando e se dedicando cada vez mais”.

Convocado pela academia CheckMat, de Telêmaco, onde treina, a participar do Campeonato Paranaense de Jiu-Jtsu, onde em sua categoria, com 14 anos e Faixa Branca, sagrou-se vice-campeão da etapa, que fora em Curitiba, no dia 18 de março. Ele que tem há dois anos ligação com esta arte marcial, intensificou sua dedicação há seis meses. “A princípio era um lazer, uma terapia vamos dizer assim, mas de seis meses pra cá ele decidiu dedicar-se de corpo e alma e o professor dele (Eduardo) apoia muito.

Alto-avaliando o esforço que fez, e sem querer esnobar-se, tinha certa esperança em um resultado como o conseguido: “Eu já esperava, porque eu me esforcei bastante! Treinei bastante!”, e agora, claro, confessou que seu plano é só progredir.

Orgulhosa, a mãe lembra que, faixa Branca, o filhão terá progressão desta, indo para a Laranja. O que Daniel tem de calado, tem também de talento no tablado! Durante a entrevista, não consegue esconder a timidez.

 

PATROCÍNIOS SERÃO BENVINDOS

d

A mãe, que é agente comunitária e bastante querida pelo bairro Socomin, por estar ligada à população que frequenta a UBS deste bairro, falou da importância de patrocínios, e pediu a quem quiser auxiliar a caminhada de seu filho no esporte, que será um brinde ao esforço do adolescente, que é aluno aplicado da Escola Estadual Dr. Marcelino Nogueira: “Somos de uma família batalhadora, inclusive quando foi para ele ir para esse campeonato a gente não tinha o preparo financeiro. Ele correu atrás de patrocínio mas estava muito encima e acabou que entre a família mesmo cada um ajudou num valor para conseguir que ele estivesse lá disputando”. Para a troca de faixa, participação em seminário e outras necessidades inerentes, uma ação entre amigos está sendo feita: “Aquilo que eu falei pra ele, que enquanto ele quiser, eu vou me dedicar ao máximo e aquilo que não estiver ao meu alcance eu vou correr atrás e vou ter ideias para estar ajudando ele!”.

Patrícia é só elogios a ele, que nunca foi de dar trabalho, mas que antes da escolha pelo esporte, sempre tinha respostas na ponta da língua para ela, mas também compreendida por ela em partes, como reflexos da adolescência. É muito positiva a disciplina adquirida por ele, tanto em casa quanto também dos ensinamentos do professor Eduardo, vista pela mãe como um verdadeiro “paizão”, bem como também o professor Onias, ambos da CheckMat.

O esposo de Patrícia, Marcelo, foi quem deu muito apoio ao filho. Disse com orgulho e gratidão, Daniel: “Ele que me apresentou o Jiu-Jitsu!”. Foi ele quem comprou o primeiro quimono e a primeira faixa ao lutador: “No começo ele levou mesmo foi na esportiva”, confessa a mãe.

Planos de cursar Educação Física e ter sua própria academia são já pensamentos futuros dele, informou Patrícia. Com um filho mais velho que também luta, disse que entre eles existe uma pretensão até mesmo de se montar um projeto para ajudar crianças carentes, para iniciação na área, ao enumerar o respeito, o companheirismo, e o espírito de equipe aprendidos com a modalidade.