Artigo
De: Edivaldo Oberek
O fazer o bem sem olhar a quem
O Brasil tem tantas facilidades na Saúde, Educação, Habitação, Economia, enfim..., em todos os aspectos: mas somente a quem tem um apadrinhado, e ai, todos os problemas estão resolvidos. Pior que isso: toda vez que existe um corte da fila ou um privilégio a outrem, e em geral, para um engravatado, quem está pagando a conta do favorecimento, é justamente aquele que tanto precisa, mas nada consegue. Quem arca é aquele que paga rigorosamente em dia suas contas, suas obrigações com todos os setores da sociedade. Os grandalhões, por influência, acham os caminhos á fundo perdido, ou empréstimos bilionários com o BNDES, ou qualquer taxa quase a zero, e sobrevivem , como se diria na gíria, “na boa”!
Existem, no entanto, entidades e corações bondosos, setores, mesmo no público, que fazem a diferença. No dia de ontem, por exemplo, estive em Ponta Grossa, na Casa de Apoio da Rede Feminina de Combate ao Câncer. Atendidos, eu, meu irmão que foi a razão de irmos até lá, e a filha dele Damiana, e fomos extremamente bem atendidos por Sidnéia. Estela havia me tratado com tanta atenção um dia antes, já por telefone.
Existem algumas pessoas que acham, que entidades como as casas ou grupos de apoios a exemplo dos de Telêmaco Borba, Ivone Duarte ou de Ponta Grossa, na Rede Feminina, são entidades particulares e de assistência médica e por vezes, exigem de forma, até mesmo brutal, um atendimento. São essas, na verdade, entidades filantrópicas, de pessoas com corações e almas abertos ao bem. Aqui lanço um desafio se existe maior angústia que algum familiar ser diagnosticado com uma doença como o câncer, por exemplo. A medicina muito evoluiu, mas a própria palavra no passado, ainda traz aos dias de hoje um certo temor. Milhares e milhares de pessoas encontram a cura, e essas casas de apoio têm sido de total importância. Corações generosos têm trazido de volta a esperança perdida na hora do diagnóstico dado pelo médico..., na hora do assombro em se lidar com aquilo que é novo na história do paciente. Como qualquer enfermidade, apesar claro, de ser algo mais complexo, existem suas consequências, mas também, entidades que, encaram feirinhas de roupas usadas, arrecadações em supermercados e redes de empresários e tantas outras formas de angariar fundos, apenas no intuito de salvar corações do desespero que o impacto da notícia traz, e dar o suporte real, necessário neste momento.
Parabéns ao Ivone Duarte! Parabéns à Rede Feminina de Combate ao Câncer, de Ponta Grossa, pela coragem de SE DOAR AO PRÓXIMO por amor ao Mestre e ás pessoas. Sou e serei sempre, eternamente grato à Sidnéia, à Estela de Ponta Grossa, e ao Ivone Duarte pela possibilidade de ter noticiado no site seu trabalho e assim, ser eu sensibilizado a procurar a Rede em P. Grossa. Conclamo a todos, que tiverem vontade em ajudar um grupo, que auxiliem casas como Ivone Duarte e Rede Feminina de PG, cuja ajuda governamental não chega, mas sim, que com as próprias mãos, saem em busca de recursos para manter, no caso de Ponta Grossa, a estadia de e acompanhamento à pessoas de toda região, que esperam por um tratamento contra o câncer.
Por uma questão, até mesmo de honestidade, parabéns a todos os funcionários públicos, e setores da mesma forma, que tratam com dignidade o nosso povo! Nem tudo está perdido e nem tudo é mal. Existem lindas e honrosas exceções, felizmente!