O papa bom e a queda do Muro de Berlin: o papel dos grandes líderes religiosos

Independentemente da religião que se professe, é impossível passar–se em branco o domingo, dia 27 de abril, pela canonização de dois grandes nomes na história da humanidade. Canonização, apenas lembrando, é a fase final do processo, dentro da igreja católica, onde uma pessoa é declarada santa, por suas atitudes e atos, em vida. Hoje a igreja católica faz isso com João XXIII e João Paulo II, ambos os papas dos mais queridos na história da igreja com sede em Roma.

Angelo Giuseppe Roncalli (João XXIII) e Karol Wojtyla (João Paulo II) são exemplos, de que, independente de credo religioso, os líderes religiosos são investidos de grande confiança pela população, e cabe a eles, a dignidade, de sem corrompimento pela influência que o cargo propicia, fazer jus a isso! Assim fora também a responsabilidade de outros líderes como Gandhi, Maomé, atualmente Dalai Lama e o próprio Francisco, esse último que tem quebrado paradigmas dentro do Vaticano, inclusive pedindo que os alarmantes casos de pedofilia dentro do clero, sejam investigados com a seriedade necessária. Um ato corajoso, partindo do líder maior da religião católica.

Sem querer aqui entrar em qualquer embate dogmático, e até porque estou evangélico farão dois anos, particularmente, antes de ir para outra igreja e estando ainda católico na época da cerimônia de beatificação de João Paulo II, lá estive como milhares, na Praça de São Pedro em Roma. Estive também, devido ás minhas raízes serem polonesas – o pai de meu pai (avô) era polonês, em Wadovice, cidade onde nasceu João Paulo II, pessoa que já comento com o pastor de minha igreja,, sempre, que sempre terá meu respeito pela coragem de auxiliar na pacificação do mundo, especialmente para o fim do socialismo no Leste Europeu e na queda do Muro de Berlin. Usou sua influência, da forma com que Cristo de fato pregava: fé sem obras é morta,e obras, sem que tenha fé, da mesma forma!

O que se espera do mundo, é que se aumente a fé em Jesus, dia a dia! O mundo, de fato, agradece aos líderes de todas as religiões, que, aqui sendo repetitivo na minha expressão, usem de sua influência para promoverem o bem e a paz e alcançar com isso, grandes multidões! Só lembrando um detalhe: os dois representantes da igreja católica tiveram algo em comum: tinham as crianças fascínio por ambos e deles, elas tinham a recíproca! No início da Segunda Guerra Mundial, João XXIII usou de prerrogativas a ele concebidas e salvou a muitos judeus com a Permissão de Trânsito.