Alunos de áreas rurais, Apaes e povos indígenas abrilhantam ainda mais o evento
Dos muitos aspectos dos Jogos Escolares do Paraná, fase Macrorregional de Telêmaco Borba, um deles é a atenção à inclusão. As escolas especializadas têm seu espaço com alunos atletas. Outro fato que causou satisfação foi à alegria de uma professora pela oportunidade aos alunos atletas que começaram a treinar há dois meses e pelo fato de onde eles residem e estudam: no distrito londrinense de Maravilha.
As alunas Kaingangs de Cândido de Abreu, e que disputam no futsal, são outro exemplo de inclusão.
Alunos especiais:
No caso das Apaes, o professor e treinador Vinicius dos Santos da escola apucaranense José António Menegazzo cita a interação dos seus alunos com todos os demais participantes, e que há mudanças positivas em relação ao passado, onde as pessoas olhavam aqueles que tinham alguma forma de deficiência com diferença. Eles se sentem fazendo parte de um grupo verdadeiro e não sendo olhado de forma excludente!”. Ele disse ainda quanto aos alojamentos, o estar juntos os fez, e assim é “o se tornar comum”, como fator de ganho dos jogos. O principal, especialmente para eles, nem é a vitória: é o participar... é o estar no meio e envolvido!”
Talentos da zona rural:
Quanto à professora Michele Souza Garcia, que treina os alunos-atletas do Colégio Estadual Maravilha, que é distrito de Londrina, é visível sua satisfação pela oportunização dada pelos jogos, para alunos no caso dessa escola, que são da área rural, e que estão treinando apenas há dois meses. Ela exaltou a chance deles estarem competindo com atletas de nível sul-americano e com possibilidade até de uma Olimpíada. Esses atletas fazem parte do “Projeto Mais Educação”. O projeto, citou ela, foi totalmente apoiado pela direção da escola nas pessoas dos professores Darci e Orival, e agradeceu-os, assim como a confiança dos pais em também acreditarem no projeto. “Nos distritos existem vários talentos a serem descobertos só que muitos não têm coragem de ousar e trazê-los aos jogos”. Além do distrito, Michele também leciona no Colégio Estadual Olímpio Tormenta, na área urbana londrinense. De ambas as instituições, a docente coordena um grupo com sete atletas que estão na Capital do Papel.
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