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O FATO REAL DE PERDER NOS FAZ VALORIZAR? Artigo
O FATO REAL DE PERDER NOS FAZ VALORIZAR? Artigo

O FATO REAL DE PERDER NOS FAZ VALORIZAR?

 

Artigo: de Edivaldo Oberek

 

Não sei se isso realmente serve como um artigo jornalístico ou se mais, uma reflexão sobre valores.

Passei essa semana, especialmente pelo fato de sempre alimentar meu site Oberekando com vídeos motivacionais, olhando muitos deles que mais que motivacionais traziam resgate de amor em família ou temas que sempre abordo nesses, observando um fato que me chamou atenção mais que o normal.

Nos Estados Unidos, devido o envolvimento militar com muitas frentes de batalha, sobretudo, as voltas dos soldados para férias ou a uma estadia com a família, é cercada de cerimônia no sentido de surpresas aos que os tem de volta.

O que me levou a escrever esse artigo é o fato de que, muitos dos filhos... senão todos, ou a maioria, apertam seus pais... abraçam seus pais... de forma exaustiva. Aquele abraço que carrega sentimentos pelo medo da perda, que não há num país pacífico como o nosso quando se fala em serviço militar. Salvo exceções, claro.

Pais que apalpam os filhos (soldados) na carícia linda, pra terem certeza que são eles mesmos! Muitos dos soldados nesses vídeos cujos reencontros com os filhos nas escolas, na formatura e sobretudo no dia de Natal, voltaram dos campos do Afeganistão ou do Iraque: fico imaginando o sentimento da mãe ou da esposa quando esses lá estavam, e seus pressentimentos de que poderiam voltar mortos!

Fico imaginando a criança, bombardeada pelos noticiários de mais e mais soldados mortos, em seus sonhos, em sua cama ainda infantil: o choro pela falta dos pais, tão distantes!

O que me chama a atenção ainda mais, são as maneiras como as meninas abraçam seus pais: penso que como há o grande risco de que eles percam a vida no campo de batalha, cresce o sentimento de amor dessas, por eles! Não que nosso Brasil não tenha adolescentes carinhosos: mas para esses que não estão nem ai com seus pais, a receita terá que ser ir eles (pais) para a guerra e só ai, na falta, na perca, ou com esse risco constante, é que se vai os valorizar?