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De Queijinho de Telêmaco ao Manu para o Mundo
De Queijinho de Telêmaco ao Manu para o Mundo

Telêmacoborbense das arábias, literalmente, brilha no futebol de Omã

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O fascínio pelo futebol é global, mas o sonho de estrelar de forma internacional nessa arte, não é para qualquer um. Um jogador de Telêmaco tem esse privilégio e é destaque no principal time da cidade de Omã, no Mundo Islâmico.

Como tudo começou

Jogando a famosa peladinha em Harmonia foi quando começou a história de Emanuel Blanc Fernandes. Na verdade, mal sabia ele que não apenas sua data de nascimento seria marcante: Sete de Setembro, do ano de 1982. Nessa época, entre 13 e 14 anos de idade, foi visto pelo técnico do Mixto Bordo, Ney Cezar, que o perguntou se ele tinha interesse em ir pra uma escolinha de um time grande. “Achei que fosse brincadeira”.  Ainda conhecido como Queijinho, lá fora ele para o Infantil do Cruzeiro onde jogou nas divisões de base. Ficou na Toca da Raposa por dois anos. Quando o time mineiro veio fazer um jogo com o PSTC de Londrina, que na verdade só forma jogadores, foi sondado e contratado em seguida, ficando por dois anos. Ai veio um salto: No Fluminense das Laranjeiras jogou no Juvenil e depois no Júnior.

Já profissional

Foi ai, no Flu, que Emanuel teve sua chance, sendo profissionalizado.

Voos mais altos começaram: Costa Rica, a revelação desta Copa no Brasil! Foi nesse país que ele jogou por dois anos, até 2005, no A.D. Guanacasteca. Um rasante o levou para Marrocos, no Stade Marocain. Como existia uma parceria entre esta equipe e uma outra em Toulouse na França: a Stade Toulousain, foi a vez de uma temporada em território francês. Em 2007 ele retornava para mais uma temporada no Marrocos. Sua próxima casa foi em Omã, quando fora comprado pelo Suwaiq. Lá permaneceu por quatro anos, até 2012. Jogou em seguida em Seeb a temporada 2013/2014. Essa cidade é equivalente à região metropolitana da capital, Mascate. Em seguida e onde está atualmente, veio para a capital de Omã e joga no mais tradicional time do País. O Omã Club ganhou, com Emanuel como meio atacante, pela primeira vez na história do clube, o que equivale a eles como o campeonato nacional.

Aos títulos e fatos marcantes da carreira

Devido a pouca difusão de mídias na época, não fora tão comentado, mas foi, de suma importância, não só para Emanuel, mas para Telêmaco sobretudo, as três pré-convocações dele para a Seleção Brasileira Sub17.

Ele foi campeão da Copa do Rei, no Marrocos, em 2007; Campeão da Copa do Sultão em 2008, em Omã; Bicampeão Nacional de Omã em 2009 e 2010. Emanuel disputou nas temporadas 2009/2010 e 2010/2011 a  Asian Champions League, o que equivaleria à libertadores da América, mas na Ásia.

O jogador, que está em Telêmaco para tratamento após sofrer uma lesão no ligamento cruzado, segundo ele, a mais grave para um jogador de futebol,  logo depois do  acontecido, passou por cirurgia em Omã e teve a autorização para o tratamento no Brasil, e claro, na sua casa... na sua cidade. Seu tratamento em Telêmaco é com o fisioterapeuta Ricardo Herman.  “Após dois meses, já me sinto bem melhor e com progresso no tratamento!”, disse, satisfeito e grato ao seu médico.

Recém-casado, sua esposa estava com ele em Omã e agora, estão em casa. Os ganhos, muito além do financeiro, são do conhecer novas culturas, falar árabe, Inglês, espanhol e francês, e ter a tão sonhada oportunidade, de se não ir à seleção brasileira, ter a chance de estar jogando no exterior e na primeira divisão. Aliás, desde que se tornou profissional, no Flu, ele participou, mesmo que no banco, da Taça Rio, Campeonato Brasileiro e outras competições, a partir daí, sempre na divisão principal. O fato de ser cristão e ter se convertido e sido batizado recentemente, segundo ele, não é nenhum empecilho vivendo num país totalmente diferente. Pelo contrário: “esse fato só dá mais força para vencer a distância e saber que mesmo longe do Brasil, nunca estarei sozinho”.

Impressionante foi à informação dele, de que mesmo que as pessoas não conheçam, ele sempre tem algo que lembre Telêmaco, seja a bandeira ou mesmo nas entrevistas, o orgulho de dizer: “Sou de Telêmaco Borba!”. 

 

Entrevista completa para o Oberekando

 

 

Entrevista para Glória Maria, da Rede Globo

 

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