Presidente de associação de moradores resgata sonhos!

06-02-2015 às 11:56:47) Já está em prática no bairro São Luiz em Telêmaco Borba o projeto "O saber é um eterno aprender". Iniciado há três semanas, sendo que a primeira, foi à aula inaugural, com momento solene, a educadora e idealizadora é a presidente da associação de moradores no bairro, Janaína de Oliveira Santos.

O principal objetivo é oportunizar, com alfabetização, aqueles que não puderam ou não tiveram a chance de aprender a ler e escrever quando crianças.

Após divulgação na mídia, não só do projeto em si, mas acima de tudo do interesse pelo bairro em aprimorar-se em conhecimento, Janaina acredita que ganhos como um centro comunitário, e demais melhorias, assim como pavimentação, dentre outros, possa ser algo automático. Isso até porque as classes estão se dando no porão da igreja católica e muitas vezes também são feitas atividades, também na igreja O Brasil para Cristo. Quando o site Oberekando esteve na noite de ontem (05) elaborando essa entrevista, um grupo de pessoas, de forma voluntária e exemplar, veio contemplar tal inciativa de Janaina, que faz seu trabalho voluntário também, e ofereceram um coquetel aos alunos.

Depoimentos:

Casos como o de Castorina Rocha, de 57 anos, que sabe um pouco, mas com dificuldade em “juntar as letras” tem no projeto, oportunidades. Já, Claudinéia Moreira dos Santos acompanha seu esposo nas aulas: “O sonho dele é saber ler. Ele tendo esse privilégio terá também independência”, comentou; confiante. Poder fazer a carteira de habilitação é o que impulsiona Valdir Martins (34). Ele sabe dirigir, mas quer fazer isso de cabeça erguida, confidenciou. “Bastante coisa que a gente quer saber e não é possível”: cartas, por exemplo, Iracema Romão do Prado Oliveira, de 64 anos, ela só guarda para os outros, que depois leem pra ela.

Janaina, ladeada por Altamir Ramos e o prefeito Gibson durante o Ato Devocional na sede da Prefeitura em Telêmaco

A idealizadora e presidente da associação de moradores, Janaína, disse que uma hora e meia depois, e uma vez por semana, quando encerra a aula, retorna pra sua casa com a consciência leve, por estar fazendo sua parte em prol da comunidade.  Ela enumera o sopão comunitário e a unidade médica que atende na localidade, mas sempre com a bondade das pessoas. “Temos mão-de-obra que ajudam, mas não um local específico para trabalhar. Bondade gera bondade!”, conclui.

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