Eles foram atendidos pelos vereadores e leram manifesto da categoria em greve

09-02-2015 às 22:39:05) Nesta segunda-feira, na sessão da Câmara de Telêmaco Borba, os professores da Rede Estadual de Ensino se fizeram presentes, e acompanhando todo trabalho legislativo, portavam faixas com reivindicações e frases que impulsionam o movimento de paralisação. Tanto professores na ativa como já aposentados, estavam unidos no ensejo.

Não diferente do restante do Estado, alunos da Capital do Papel estão sem aulas e seus professores, parte deles ruma nesta manhã, às quatro horas da madrugada, para Curitiba, onde se junta ao movimento geral do Estado que tem por objetivo entregar aos deputados na Assembleia, sua pauta de reinvindicação, e os demais, a partir das 9 horas  da manhã, iniciam uma passeata pelo centro da cidade.

Trajeto:

Esta terá início na sede do Sindicato Rural, na rua do Cama, passando pela Câmara, Prefeitura, seguindo pela Tiradentes, Horácio e Samuel Klabin. Na Avenida Paraná, o encerramento está previsto para a frente do NRE.

Além de professores, alunos, os pais também são esperados!

Ao fazer uso da palavra, após sessão ordinária, na tribuna da Câmara, a professora Cláudia Cristine Berthier , a frente da comissão que coordena o movimento em Telêmaco, leu o manifesto da APP, documento elaborado em Curitiba. 10 mil professores de todo Estado se reuniram em assembleia em Guarapuava, local onde foi decidida a paralisação. Após ler o documento, ela conclamou que os vereadores peçam aos seus deputados de apoio, que votem a favor dos professores. Na ocasião Cristine informou que no NRE de Telêmaco existem escolas com uma só funcionária de serviços gerais, além de “colegas sem aulas”. Ela disse que o questionamento da classe, “é porque veio tudo a toque de caixa e sem a participação dos docentes?”. Ao findar suas palavras, exclamou: “Muito simples: é um pedido de apoio... de ajuda!”, em relação à solicitação junto aos legisladores.

Ela elogiou e agradeceu ao mesmo tempo, a diretoria do Sindicato Rural, local que é o QG dos docentes em greve, pela atenção e apoio que eles vem recebendo de todos. 

Antes dela, em entrevista ao Oberekando, o professor Marlon Alves abordou o movimento e a importância da união da classe, além de ter citado conforme acima, o trajeto que os professores farão amanhã pela manhã, no centro da cidade. Com ele foi abordado também à importância da adesão dos pais dos alunos em favor dos professores.

O problema que muitas vezes para as famílias seja a gravidade de que seus filhos estejam sem aulas tem sim a maior razão na reivindicação da classe que os garante educação, e conforme diz o jornal da APP Sindicato, “é necessário estabelecer ações imediatas para que consigamos manter os avanços em 2015”.