Situação causa efeito dominó na economia, alta dos alimentos e sobretudo verduras e demais perecíveis. Porém, é unânime o apoio da população á causa
24-02-2015 ás 18:16:40) As filas para abastecimento nos postos de combustíveis estão instaladas no Paraná e em pelo menos mais sete estados do Brasil, falta essa, ou mesmo o caos por essa possibilidade, pelo bloqueio das rodovias federais com o movimento dos caminhoneiros, em protesto ao elevado valor dos preços dos combustíveis e o baixo custo recebido pelo frete. No Paraná as razões ainda são acrescentadas pelo alto valor da tarifa do pedágio, alegado ser o maior do mundo, além do aumento no IPVA. Telêmaco não é exceção. As filas bastante extensas já começam a se formar. Exemplo disso é o que se vê nas margens da rodovia do Papel nas proximidades da empresa Breda, com a pista marginal totalmente tomada nas redondezas da Área 2.
Uma situação anormal também se vê nas proximidades do Posto Guapo, no bairro Siqueira. A fila de carros tomou a pista contramão sentido Positivo quadra do Socomin, para quem vai em direção ao Supermercado Verona do Alto das Oliveiras.
Perguntado quanto à reserva de combustível existente para o andamento dos trabalhos da Prefeitura Municipal, o prefeito Luiz Carlos Gibson garantiu que não há preocupação para até uma semana. Segundo ele, hoje seria recebido mais uma encomenda, mas que a entrega foi abortada devido a paralisação. “Já demos a orientação a todos os setores de que, aqueles que fazem pouca quilometragem, abasteçam com a cota mínima, e assim, deem prioridade a Saúde, Educação, coleta de lixo, e os serviços essenciais”.
Veja a opinião dos clientes que aguardavam, em sua maioria, desapontados pela volta às filas para abastecimento, mas compreendendo e apoiando a causa dos caminhoneiros. Para muitos, as consequências nos mercados e demais setores da economia, já começam a ser sentidas, com aumento repentino na maioria dos preços. Também não foram poupados desmandos na economia e falta de vontade política para a solução. O termo mais ouvido foi: “Vergonha!”.