Enquanto cedia entrevista, liderança foi alertada que deputados tentarão votar hoje
11:36:28 às 11:36:34) Assim como acontece em todo Paraná, os professores que estavam em sala de aula, mas em estado de greve após a paralisação de fevereiro, retomaram o movimento e em Telêmaco Borba, novamente se encontram nas dependências do Sindicato Rural.
Para que se entenda, conforme salientou o professor José Alexandre Gonçalves, trata-se de uma greve de resistência. De acordo com ele, o governo quer, com a votação na quarta-feira, aprovação do projeto onde “125 milhões mensais serão retirados dos cofres do Fundo Previdenciário dos servidores do Estado, para pagar cerca de 30 mil desses que se aposentaram antes de 1998, e não contribuíram com esse fundo”.
Ao impedir que os professores, em Curitiba, se aproximem da Assembleia Legislativa e fiquem a mil metros do prédio (a concentração está sendo na praça próxima ao Shopping Miller), cita Gonçalves, “o direito de ir e vir não está sendo respeitado”. Ele ainda complementa que enquanto o governo vem com mil policiais coibir a ação, os professores estão apenas com o giz e a voz!
DEPUTADOS QUEREM VOTAR NESSA TARDE PARA EVITAR MAIOR PRESSÃO
No momento da entrevista ao Oberekando, por contato direto com Curitiba, via rede social, o professor acabava de ser informado que os deputados estão se mobilizando entre eles para fazer a votação hoje, porque assim evitariam um número maior de manifestantes que até então, estavam se organizando para estarem na capital em maior número na quarta-feira, quando inicialmente estava prevista a votação.
“Não queríamos estar em greve, mas somos forçados a isso. O quinto maior estado do Brasil não tem dinheiro e ele quer tirar do servidor pra pagar as contas”. O professor disse entender que o governador foi eleito pelo voto democrático e que isso deixa a classe de certa forma refém. Agradecendo a compreensão dos pais dos estudantes de Telêmaco em entender as razões de mais esse movimento, ele deixa a seguinte mensagem: “Nós vamos vencer. Nós estamos do lado da justiça... nós estamos do lado certo!”.
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