Anderson Antunes trabalhou desde muito cedo, catou papel e foi fruteiro
2017-09-21 às 16:01:42) O legislador Anderson Antunes (Pros), o Japa, nascido em 27/11/1978 na cidade de Ventania, e vindo para Telêmaco entre seus quatro a cinco anos, foi o terceiro entrevistado desta sessão com os vereadores, no Oberekando. Ele exaltou o trabalho do site e falou que tanto na área jornalística, como política, se fica de frente com a população. Disse que muitos o perguntam quais os seus projetos, ao qual responde que não fez promessas a ninguém e que sua campanha foi pobre: “Os 571 votos que eu tive foram um ali outro aqui, de amigos que confiaram na gente. Encontrei um amigo meu que falou que achou que eu ia sumir de meu bairro, e o respondi que de lá só saio de dentro do caixão”.
O vereador é neto de dona Eutália Borges Antunes, senhora muito conhecida e querida, do antigo BQ.
E em se falando de família, essa foi e é fundamental na vida de Anderson, a exemplo da esposa Solange Souza.
Japão já catou papel quando queria ir pra uma balada, por exemplo. Vendeu frutas nas ruas, trabalhou no Feirão do Zé Português, e isso o ajuda à conhecer todos os lados da vida. “Depois disso foi fruteiro com um amigo de Ibiporã”. A sequência, próximo da Galeria Nsra Aparecida (loja que existia ao lado da Valdar Móveis), foi vender salgados. Alegou que uma de suas virtudes é, com quem o procura, ser sincero em falar sim no que for possível, mas explicar quando não: “É muito mais bonito eu - sem que a pessoa espere -, consiguir o que ela necessita. Eu trabalho assim!”.
Na época, visto que ajudou vários vereadores, e nem sempre foi reconhecido, resolveu na penúltima eleição, lançar-se candidato, onde obteve 206 votos. “Meu pai e minha mãe ficaram triste e eu os disse que ainda não era hora!”. Seu nome foi de consenso num grupo de amigos, onde alguns anseiavam candidatura, mas fora este escolhido em uma prévia.
Tem a noção de que se chegar a ganhar uma próxima eleição ficará feliz, mas caso não, lhe restará a consciência de agradecer a cada um e apertando a mão desses, saber que deixou um legado. Outro ponto é que sabe que representa a cidade, mas como fazer isso, sem que antes atenda a sua comunidade? “Primeiro temos que arrumar a nossa casa, o nosso bairro. Foi isso que as pessoas me confiaram.”
Quanto aos fakes também pensa que por vezes se trata de pessoas que fazem algumas críticas, mas cujos trabalhos não foram solicitados à prefeitura, e isso acaba ajudando ao prefeito que pede que se façam. Outra forma que é pedido alguma reivindicação, e a mais correta, é protocolando-se isso na sede da prefeitura.
A sua posição de estar alinhado com o prefeito (Márcio) é afirmada, mas como caminho de se conseguir seus intentos à sua população. Se for, no entanto, necessário reivindicar com mais rigidez, sim o fará, afirmou.
Relacionado à Câmara Itinerante, frisou que fez emenda e pensa numa maior frequência de encontros nos bairros. Esse é um projeto da vereadora Elis Saldivar.
Anderson noticiou aos que gostam de esporte à motor, de que a pista de velocidade não foi fechada. Foram autorizadas pelo prefeito as obras. O que houve foi a colocação de um poste na entrada para que caminhões não joguem lixo. Isso foi informado ao Japão, pelo secretário Nando, e confirmado por Ike, o secretário de Obras, João Henrique Kroll.