Ela concedeu entrevista ao Oberekando horas depois de ter retornado de Foz do Iguaçu, e tido seu melhor tempo em Maratona
2018-01-23 às 06:25:15) A professora Josana Rentz, com 45 anos, casada com João Maria e mãe da Milena, é atleta em Telêmaco Borba e tem se destacado, dentro e fora da Capital do Papel. Ela falou com o Oberekando, nos arredores da pista de atletismo do Minicentro, nesta segunda-feira.
Com diversas formações, Josana tem como carro chefe História e Educação Especial, e lecionava sobretudo em seu início no Atletismo, nos Colégios Anchieta, Custódio Neto, São Pedro e Jardim Alegre. Por vezes, encontrava com seus alunos, sendo que iniciava seus treinos às 5:30 da manhã, ou após 07 da noite, e eles, em sala de aula, a perguntavam se era difícil essa rotina, onde sua resposta norteava no ter determinação. Buzinas e “vai lá professora” virou constante deles para com ela, como incentivo à mestre.
REEDUCAÇÃO ALIMENTAR FOI IMPULSO AO ATLETISMO
Há dois anos atrás, tendo optado por uma reeducação alimentar, perdeu 17 quilos, com a orientação de sua primeira nutricionista, Marieli. Em 2015, pelo Circuito Coe, conseguiu o primeiro lugar em sua categoria, de 40 a 44 anos “e daí, não parei mais!”.
A necessidade de acompanhamento fez com que ela procurasse Juliano Fulas, da Stúdio Reação. Ela já esteve no Rio Grande do Sul, em maratona de 42 quilômetros, Florianópolis, Serra da Graciosa, e Cânion Guartelá. Nesse sentido ela usa o termo, “fomos”, porque o casal Marilete e Lindo Franciscato Francischini, do Ponto Quente Lanches, tem patrocinado as viagens.
O foco, determinação, a alegria de participar, e a autoestima são fatores primordiais para ela. Hoje já na categoria de 45 à 49 anos, vê como muito gratificante o fato de correr e atravessar a linha de chegada. Mais que pegar pódio, ela avalia as participações como “autodesafio, autodeterminação, e uma automotivação”.
CONSELHO É PROCURAR UM MÉDICO ANTES DE INICIAR: A pedido do Oberekando, ela lembrou a necessidade seja da procura do médico que indicará se tudo está ok para a adesão ao atletismo e já estando, deixar isso rotineiro, para evitar que algo que viera para agregar, se torne um mal, quando na ausência dessa orientação profissional. O acompanhamento de um professor de Educação Física é outro aconselhamento.
Ela, que concedeu entrevista no mesmo dia em que pela manhã havia retornado de mais uma maratona que competiu, em Foz do Iguaçu, tem como próximos compromissos prova em Ponta Grossa em prol do Autismo, e em abril, no tibagiano Cânion Guartelá.