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MIGUEL WERGENSKI E O TER SIDO SEMINARISTA
MIGUEL WERGENSKI E O TER SIDO SEMINARISTA

Ao Oberekando ele relatou suas experiências e o quanto isso é impagável e gratificante em sua vida

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2018-07-03 às 14:31:13) Ex-seminarista e com coração sempre Redentorista, o radialista e empresário Miguel Wergenski Castilho, que nasceu em 29 de setembro de 1964, compartilha um pouco de sua vida e o que influi nela, ter estudado no seminário. Sua caminhada vocacional religiosa iniciou-se no mesmo local onde hoje é a Universidade Tecnológica de Ponta Grossa, o então Santíssimo Redentor. Ele hoje tem uma feliz e sedimentada família, e ao lado da esposa Kátia, e com quatro filhos, teve a alegria de se tornar avô de Miguel, filho de Natasha, há poucos dias.

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Ao lado da filha Natasha e da esposa Kátia, na saída da Maternidade: Avô de Miguel

Perguntado se a questão de ter sido redentorista exerce influência, tanto no passado, como hoje e futuramente, em sua vida, disse: “Veja, eu fiquei na Congregação por 15 anos, a contar seminário Menor, Noviciado, Filosofia e Teologia, e uma parte muito importante da vida, porque eu fui para lá (Ponta Grossa) eu tinha 11 anos! (...) toda essa fase de formação aconteceu lá!”. Complementa: “É natural, e isso tem determinado muito de nossas ações, muito de nossas escolhas, do tipo de vida que nós escolhemos levar!”.

Miguel fez estágio em 1976, e em 05 de fevereiro de 77 foi em definitivo. Uma das principais lembranças era certa animosidade entre os paranaenses, mato-grossenses e paraguaios e se brigava muito: “Testosterona a flor da pele, claro que dava embates”.  A segunda delas é que haviam algumas aulas que ainda eram dadas todas em Inglês, porque alguns padres não falavam Português: Exemplo disso eram as disciplinas de Química e História, entre outras.  O ritmo de vida rigoroso foi também uma ruptura daquilo que se vivia no seio familiar, convencional.

Elogiado como excelente jogador de futebol na época de Seminário, humilde, disse que nem era assim, e que se destacava em detrimento do desempenho de amigos como Ortiz, Fachinello, e Zaquel. Final da época dos menores e todo tempo de Maiores no SSmo Redentor, era da seleção do Seminário.

 

CONTÍNUO REDENTORISTA

Ele encerrou no começo desse ano, um trabalho de desenvolvimento de habilidades gerenciais, com um grupo que está cursando Teologia na Casa São Clemente em Londrina. Esta ação está sempre disponível. Aqui em Telêmaco Borba o padre Primo eventualmente o convida para algumas palestras, alguns eventos, no sentido de retribuir: “Não é pagar e nem devolver, porque não dá, pois o valor é inestimável e não se paga isso, não se devolve isso, mas a gente diminui o débito!”.

 

PROGRAMA “SIMPLES ASSIM” PELA VALE DO TIBAGI FM, AOS SÁBADOS

Apresentado todos os sábados pela Rádio Vale do Tibagi FM de Telêmaco Borba (Clique e Acesse Aqui a Rádio Vale do Tibagi), este programa resultou de formação, elaborado para a Comunidade Redentorista. Este, nasceu como um contraponto. Nasceu como programa e hoje é uma empresa. Hoje, “Nós: Desenvolvimento Humano” com cursos, palestras, workshops em empresas e ambientes corporativos, empresariais, eclesiais, comunitários e demais; propõe este contraponto, fugindo de repetir o obvio, que já é “o que todo mundo repete”.

 

FAMÍLIA E FILHOS QUANDO PEQUENOS: “- SEU PAI É PADRE?”

s"Como seminarista, com a batina, aproveitou e pediu uma foto quando esteve próximo da praia"

 Ao ser questionado se algum dos filhos chegou a comentar com amiguinhos na época de escola, de que o pai havia “quase sido padre”, disse que sim, e que para suas filhas, isso ficou mais evidente, porque ele tinha guardado, muitas fotos de batina. De momentos, Por exemplo, de quando em Teologia e em São Paulo, a Província o convidava para ajudar em “Aparecida do Norte” na semana da Padroeira.

Miguel respondeu, perguntado pelo Oberekando, se é difícil ser filho ou filha de ex-seminarista: “Sim, porque nós temos padrões, nem melhores, nem piores, mas sim diferentes, e estes por vezes se confrontam, e as vezes até se conflitam com aquilo que eles estão vendo”. Ressalta, no entanto: “Nada que o amor não dê jeito!”.

 

PADRE TONHÃO, DONA ELIZABETH E SR. JOÃO

Nascido no dia 25 de dezembro, o padre António Natal Antunes tinha sua forma pitoresca. Andava sempre com chicote e com uma faca na bainha (mas era algo mais de tradicionalismo), mas que não deixava de causar temor nos seminaristas. Um estilo durão, mas amável! A noite, lembrou-se Miguel, ele e alguns outros amigos “íamos a uma determinada sala e ele entregava um pacotinho de plástico já com o rolinho de arame, todas as contas e a correntinha, um alicatinho e três balinhas de doce de leite”. O que era produzido de terços era vendido na Comunidade São José, que era Redentorista, em Ponta Grossa, e o dinheiro retornava ao seminário.

DONA ELIZABETH: Moravam também no Seminário em Ponta Grossa, Dona Elizabeth, que era a cozinheira oficial dos padres, e seu esposo, João (Janus), mecânico também ali. Era privilégio de alguns, serem presenteados com os deliciosos quitutes dela.

Ela era cantora profissional na Alemanha, antes da guerra. Miguel e Domingos Correia (da cidade de Castro), iam tocar violão e cantar na casa deles (ao lado, colada na Casa dos Padres e escritório). Padre Alfeu, Ângelo que hoje está em Telêmaco, e Jaime Figueiredo eram os padres da Capital do Papel que trabalharam no SSmo Redentor.