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PAULINHO WALTER: A CORRENTE DO BEM... DO BEM...!
PAULINHO WALTER: A CORRENTE DO BEM... DO BEM...!

Coincidência faz parentes que não se conheciam, se encontrarem em ponto de ônibus!

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Edivaldo, e Jair Oberek, e Paulinho Walter

2016-03-06 às 11:15:12) A história dele daria um livro, mas dentre os fatos, vamos ao que iniciou esse encontro, ou reencontro. Como sempre falo, não é ético ser o jornalista responsável pelo veículo de comunicação, o protagonista, ou participante de sua própria matéria, mas nesse caso, terei que me citar.

Estava eu falando a uma senhora do porquê do nome deste site, enquanto estava no Hospital Angelina Caron (onde vão pacientes de todos os municípios do Paraná), no ponto de ônibus já na área externa existente. Eis que um senhor com seu semblante bastante atencioso e querido escuta. – Oberekando? Oberek? Falado coisas mais, como do local em que meu pai, Paulo Oberek (ao falar esse nome uma luzinha em sua mente e coração reacendeu) veio a exemplo de Castro e primeiramente seu pai (meu avô), da Polônia, eis que escuto: -Mas não é possível... você é filho do tio Paulo Oberek? Todas as noites eu rezo por ele!

Uma semana após, por ter perdido seu telefone e endereço que gravei em áudio, e tendo meu irmão; agora mais velho, como meu acompanhante a uma nova consulta, lá fomos nós e que carinho!

De uma recepção de coração e com uma bondade de arrepiar, Paulinho Gustavo Walter fala de sua trajetória, e desde que sem ter como cuidar e dar-lhes atenção pelas condições difíceis da época, ele foi, com dor no coração, mas como forma de o resguardar de sofrimentos, deixado sob os cuidados de um lar de crianças em Pirai do Sul. De tantas passagens, ganhou o carinho do diretor – e isso não era pra menos vendo sua bondade que está encalacrado em seu coração – e esse uma vez falou que quando mudasse para Curitiba, o traria junto com ele. No dia da mudança desse diretor para a capital, o pequeno Paulinho o falou: “Mas o senhor tem uma última obrigação a cumprir. O senhor prometeu me levar junto!”. Assim ele veio parar na capital do Estado e ao lado daquele que seria o fundador da Guarda Mirim de Curitiba, e que tinha como sua companheira de trabalho nesta ação social, nada mais nada menos que a esposa do ex-governador Ney Braga.

O Tempo passou e as lindas lições de vida foram sendo dadas por Paulinho. Como brincamos, entre eu, Jair e ele, algo em comum temos: somos baixinhos. Mas sua grandeza está muito longe de ser medida pela sua estatura. Se nos basearmos nas escrituras, ele lembra Davi!

Seu apelido no Tronco era Quito e o irmão dele era chamado de Nego neste local. Eles moravam especificamente no Curtume do Alfredinho. Porque lembrarmos o Tronco e a Estrada do Cerne? Por uma razão de emocionar: Ele levava doce e brinquedos para as crianças dos sítios. Uma vez, lembrou ele, que comentou com duas crianças que iria distribuir agrados! Apenas com duas! Quando foi ao local, lá tinham 400! Mas o fato maior foi o de uma senhorinha nessas entregas de brinquedos, que aos 84 anos estava saltitante, pois era a primeira vez na vida que via o “Papai Noel”!

Esta alma bondosa, que foi por anos e anos responsável pela manutenção das sedes da Acarpa, onde se aposentou (Hoje a Acarpa equivale a Emater) lembra que quando lhe citaram a possibilidade de trabalhar na empresa, logo pensou: “- Mas eu não sei mexer com peixe!”, se remetendo ao peixe carpa. Não sabia ele que seria ali que deixaria um grande legado por sua dedicação ao que fez! 39 anos de trabalho!

Aos 72 anos, e tendo sua esposa com 72 anos e oito meses, ele também falou de seu pai, que veio da Alemanha junto com um primo e um amigo: Ao desembarcarem do navio, onde trabalharam descascando batatas, e tendo recebido corretamente do capitão da embarcação pelos serviços prestados, havia um problemão porém: o trio não sabia falar uma palavra se quer em português! Logo em seguida, foram eles apresentados à primeira fruta brasileira, que os causou a pior impressão pelo gosto esquisito que tinha: na verdade, acharam que era fruta, mas era sim, pimentão!

Dos demais fatos, e na verdade dos poucos aqui citados, Paulinho ainda surpreende com mais uma informação: “No dia de meu casamento, minha irmã começou a namorar com meu cunhado! Casei com a irmã dele, e ele casou com minha irmã” e todos são felizes para sempre... e Paulinho continua a ser bondoso como sempre!

 

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