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PONTA GROSSA: UMA POPULAÇÃO QUE GOSTA DE FANTASMA!
PONTA GROSSA: UMA POPULAÇÃO QUE GOSTA DE FANTASMA!

PG: UMA POPULAÇÃO QUE GOSTA DE FANTASMA... O FANTASMA DO BEM!

Artigo de Edivaldo Oberek


03-05-2015 às 19:32:08) Quando alguns objetivos do futebol são cumpridos, isso já me deixa feliz. Quando ele não é pão e circo, e apenas objeto de manobras como foi à copa do mundo no Brasil, quando a Fifa montou um país independente num dos maiores países do mundo , isso me deixa feliz!

Na época que tínhamos apenas carrinhos de rolimãs, patinetes, carrinhos de plásticos e nem sonhávamos em não dar atenção ás conversas de nossos pais os respondendo de vez em quando, mas mais que ligados nos teclados dos computadores ou avançados celulares ... tínhamos os campinhos para jogar nossas peladinhas. Antigamente falar essa palavra era a coisa mais simples do mundo. Hoje somente o ato de escrevê-la, já remente a 99,99% dos que leem, à pornografia.

Futebol...: de tão ruim que sou e sempre fui, na infância, ou até meus 15 anos, algumas vezes comprei (umas duas) uma bola e pensei: “- agora quero ver. Sou o dono da bola e obrigatoriamente eles vão me escolher... eu jogo!”. Dava certo, nos primeiros minutos, porque depois disso, não era possível suportar tantas bolas murchas, minhas!

Tudo isso escrevo, para se chegar à razão de meu artigo: Parabéns, Ponta Grossa! O futebol conseguiu unir ainda mais uma cidade, que a maioria dos telêmacoborbenses tem como referência por ser fundamental no Estado e por ser, já há muitos anos, rumo mais longínquo que algumas pessoas mais humildes já conheceram, ou também no caso das muitas que têm repugnância por viagens também.

Particularmente, devo muito à cidade do Operário Ferroviário. Por último, porque foi lá a vivência de meu irmão Aroldo que faleceu há pouco tempo atrás e nesta cidade fez sua família e a ela (cidade.. a família: a amo!), sou muito grato. Ponta Grossa fez parte de minha infância, pois era lá que íamos, orgulhosos, visitar nosso irmão Tadeu Oberek, quando soldado. Era lá, que Tadeu fazia todas as vontades dos irmãos gêmeos, Edivane e Edivaldo.

Foi lá, também, no mesmo cenário do quartel, que minha mãe, Nair, sem ser cruel, mas para nos ensinar a disciplina, falava que se ultrapassássemos as cordas que isolava a calçada, da avenida, no desfile militar; os soldados e os carros com armamentos, nos atiravam! Tantas coisas que nos fizeram mais felizes aconteceram em Ponta Grossa! Foi lá, aos 14 para 15 anos – hoje estou com 49 – que é o atual Cefet, que estudei um ano e meio no Seminário Santíssimo Redentor. Foi nessa época, que saindo num dia de folga, e numa das avenidas laterais que se inicia no Ponto Azul, quase que indo em direção à antiga catedral diocesana, que parei e fiquei olhando um grande prédio, igual a um caipira naquelas histórias das pessoas que vão a primeira vez à São Paulo.

O fato de estar feliz pela felicidade de torcedores do Operário, se dá em grande parte pela alegria que esse povo nos dá e pela receptividade que nos proporciona! Mas claro: ver o Operário campeão, é um grande prazer! Lembro-me muito bem que, ainda no tempo de seminário, vi o ônibus que levou o time do 15 de Piracicaba para um amistoso contra o Fantasma. Coisas de adolescente: fiquei bons tempos, tendo minha preferência por times de SP, torcendo pelo 15, e no Paraná, claro, pelo Operário!

Para quem ainda não sabe, Fantasma é o carinhoso apelido do time de Futebol profissional de Ponta Grossa, que neste dia, não tomou conhecimento do Coritiba na capital do Estado, e venceu o Campeonato Paranaense. O título veio depois de 103 anos, mas de forma mais que merecida: primeiro jogo em Ponta Grossa foi de 2 x 0 e hoje, um inacreditável 3 x 0 em Curitiba!

PARABÉNS, FAMÍLIAS DE PONTA GROSSA!

Crédito do vídeo: Diário dos Campos