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PRÉ? LUIZ CARLOS GIBSON FALA AO OBEREKANDO
PRÉ? LUIZ CARLOS GIBSON FALA AO OBEREKANDO

Ex-prefeito de Telêmaco, o empresário falou da alegria de ter estado à disposição da cidade que ama

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2018-05-10 às 16:50:59) No final da tarde de ontem, quarta-feira, na AgriGibson,  o entrevistado do site Oberekando foi o ex-prefeito Luiz Carlos Gibson, que teve à frente da administração de Telêmaco Borba no mandato anterior.  “Eu devo muito à Telêmaco Borba. Eu não nasci nessa cidade, mas nessa cidade me criei, vindo de Curitiba aos dois anos de idade. Então eu tenho Telêmaco Borba como de coração, mesmo. Achei que eu devia muito a esse lugar que tanto me deu, que me acolheu, e eu tinha que dar minha parcela de contribuição, e foi através da política, sendo o então prefeito, por quatro anos”.

Apesar das muitas frustações por não poder fazer e atingir aquilo que almejava e planejava, resume como “muito gratificante ter estado lá”, pela possibilidade de dirigir a cidade, mas tem plena consciência de, - no que pode -, fez “bastante por Telêmaco nos quatro anos”.

Um detalhe que confidenciou aos seus amigos, e isso o fez com os mais próximos quando prefeito e depois, mais abertamente, da frustação que teve ao planejar ansioso a compra de maquinários para o parque de máquinas e renovar a frota logo nos primeiros meses de mandato, e ser avisado de que o dinheiro em caixa até tinha, mas de toda a burocracia para tal: “Mas hoje, por exemplo, eu entendo que a coisa tem que ser mesmo, criteriosa”. No final deste desenrolar, mesmo com toda dificuldade, aquilo que foi anunciado primeiramente em dez ou onze meses, deu-se em seis.

Ao recordar Gibson que em recente entrevista ao Oberekando, o vereador Maurício achou meritoso lembrar o esforço também de Gibson para as obras da Área 6, o ex-prefeito elogiou o atual presidente da Câmara, adjetivando-o como “pessoa muito consciente e que sabe das coisas e ele é testemunha de como a gente defendeu aquela pavimentação do Jardim Progresso. Quantas viagens e quantos tropeços tivemos para poder dar início naquela obra. Infelizmente eu não pude concluir, mas demos o pontapé inicial e avançamos digamos 60 ou 70% da obra, e fico feliz que o meu sucessor deu andamento e concluiu essa obra e quem ganha com isso é o povo!”.    

Uma lembrança latente da época dele foi um dia de chuva em que precisava de um prazo da Sanepar para uma obra e esta não acontecia, e às quatro da tarde se dirigiu à Regional  em Ponta Grossa, e chegando lá, conseguiu o ok necessário: “Eles falaram que em sessenta dias viriam para resolver e eu disse (na época a) ‘é hoje’”.

Um fato dos mais cogitados durante sua gestão era de que o Estado instalaria o IML em Telêmaco Borba, que hoje analisa ter sido enganado. “Depois fomos descobrir, nem médicos legistas tinham”, acrescenta. Até motorista para fazer treinamento para dirigir o rabecão (carro específico de resgate de cadáver) foi enviado à Curitiba, mas a unidade do Instituto de Criminalística, nada! “Então foi mais uma mentira deslavada do Governo do Estado”.

Numa avaliação de hoje, empresário, e há cerca de dois anos atrás, ainda prefeito, explicou que quando se está prefeito, você é servidor de um município inteiro. “Hoje eu sou empregado de mim mesmo e a gente funciona do jeito que a gente pode e consegue, com mais agilidade e não tem burocracia. Quando eu preciso comprar alguma coisa eu busco o melhor preço e compro de imediato!”. Ele disse que faz com que haja resolutividade nas decisões, “porque tudo depende da gente!”.

A TRATATIVA COM OS FUNCIONÁRIOS: Uma coisa que não muda é o carinho dele com os funcionários. Tanto na iniciativa privada como na prefeitura, uma marca de Luiz Carlos Gibson foi e é sua boa tratativa com seus colaboradores: “Eu graças à Deus não faço distinção de pessoas. Pra mim todo mundo é igual, e principalmente em se tratando de trabalhador. Acho que temos que ter um carinho todo especial, pois afinal de contas ele está ali para contribuir e colaborar com você!”.

Respondendo à pergunta que não quer se calar, se é pré-candidato a deputado nessas eleições, não se esquivou do sim ou não, mas deu uma resposta bem política: “Sou um soldado e estamos à disposição do partido”. Ele hoje preside o Podemos, em Telêmaco. Segundo Nêne, como é conhecido entre os amigos de longa data, se houver esse entendimento por parte do partido, o que já é uma grande cobrança por parte da população, “eu estou à disposição!”.