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Professora Ana Lúcia comenta racismo e preconceito

Entrevista foi gravada no Colégio Wolff Klabin durante a Feira Cultural Afro-indígena

 

2017-11-26 às 12:00:40) Nesta sexta-feira, falou ao Oberekando durante o intervalo da Feira Cultural Afro-indígena, realizada no Colégio Estadual Wolff Klabin, a professora Ana Lúcia Taborda Santos (63), que é coordenadora da equipe multidisciplinar do Colégio Estadual Wolff Klabin, que trabalha com a Lei do Negro e do Índio.

Batalhadora pelo Magistério e comitantemente pelas causas afro, ela disse que esta equipe já existe por parte do Núcleo Regional de Telêmaco Borba há dez anos.

Ana lembrou que o que se procura é o aprofundamento na Lei, o resgate da história e a eliminação de todo preconceito e racismo, “que ainda continua”, afirmando que “nós só vamos acabar com isso através da Educação”.

A discriminação, muito velada, num país com mais de 50% da população afro ainda faz parte de nossa realidade, comentou. Taborda lamenta: “De repente você fica pensando que nós temos que criar leis para que as coisas sejam do lado positivo. Isso às vezes entristece a gente. Acho que não precisaria a gente ter leis para negros, leis para indígenas, as cotas que nós temos, mas a gente tem que fazer voltar ... para que o povo volte e reveja essa história, essa caminhada, principalmente dos negros e dos índios e principalmente no nosso país, que é um país maravilho so, se todo mundo deixasse de lado esse racismo!”.

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Durante a realização da escolha do II Musa Olimpíada do Wolff, no dia anterior, elegantemente um desfile divulgou um pouco do que seria a Feira (FOTOS: LETÍCIA MATTOS), que com êxito e todo o apoio da direção desta instituição, se deu.