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RAMÃO TOMÉ: PROF. E EX-SEMINARISTA REDENTORISTA
RAMÃO TOMÉ: PROF. E EX-SEMINARISTA REDENTORISTA

Ele é um dos precursores dos encontros anuais

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2017-10-04 às 14:52:50) O site Obeekando traz uma matéria especial com Ramão Tomé Afonso, um dos precursores dos encontros anuais de ex-seminaristas Redentoristas que acontece todos os anos desde 2011, como foi esse em Curitiba no último fim de semana, e que reuniu mais de 200 pessoas que estudaram no Seminário Santíssimo Redentor, em Ponta Grossa.

“É um prazer falar sobre nosso trajeto. Toda essa jornada que fizemos até aqui. Esse encontro maravilhoso que nós temos proporcionado a todos os nossos colegas ex-seminaristas, e isso aconteceu porque houve muita força de vontade para que nós pudéssemos realmente vencer um problema muito complicado que seria reunir todos os nossos amigos de 40 anos atrás e isso ai se manifestou naquela vontade heroica de que quem acredita vence, e a gente acreditou!”.

A semente foi plantada em 1982, quando em sua residência em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, Ramão reuniu cerca de 15 pessoas, entre eles dois padres e ex-seminaristas. Logo depois, mais algumas foram feitas na casa de João Lima, “mas nada de oficial, mas sim por aquela vontade imensa de nos reencontrarmos como ex-seminaristas”. Depois disso, na cidade paraguaia de Bella Vista, e com Victor Bogado, Jandir Monteiro, mas nada ainda oficial, senão um reencontro.

Em 2011, veio a proposta de uma reunião oficial, a nível internacional, com Brasil, Paraguai e Argentina, sendo representante deste último país, Andrés Pereira: “Muita gente não acreditou muito que daria certo, mas eu insisti que tudo dependeria de nós!”. Na época, lembra ele que falou: “Vamos tentar, vamos colocar em prática, e vamos convocar nossos irmãos, porque eu tenho certeza que Deus e Nossa Senhora vai chamar e trazer nossos irmãos pra nós!”, e assim se deu em Campo Grande o primeiro encontro, com 35 ex-seminaristas. Salvo aqueles de convívio já na capital do Mato Grosso do Sul, os que vieram tiveram um reencontro após 40 anos da convivência que os uniu no intuito da vocação sacerdotal no seminário de Ponta Grossa.

Ao citar a presença de brasileiros de vários estados, impossível não fazer um adendo aos irmãos paraguaios: “São muito dedicados e nutrem um sentimento profundo de irmandade Redentorista”. Continuou ele, quanto aos encontros: “Não há dinheiro que pague, mas sim o que paga é o sentimento que está no nosso coração. E nós carregamos isso daí hoje, e vamos carregar sempre, enquanto a gente estiver vivo”, enaltecendo que não somente essa geração, mas sim a dos mais jovens, que estão imbuídos dos mesmos sentimentos.

 

SUA HISTÓRIA

Nascido em Bela Vista, na fronteira com o Paraguai, e pelo contato com o padre Ronaldo dentre outros, foi em 1962 sua ida ao seminário, e com cerca de 12 anos. Eram mais 55 vocações a sua turma, entre brasileiros e paraguaios, e chegam em Ponta Grossa quando ainda parte do terreno estava sendo desmatado para a construção de piscina e demais instalações. Ele informou que quatro desses foram ordenados sacerdotes. Sua trajetória se deu até chegar aos primeiros meses do noviciado, em Tibagi, em 1968, no Seminário que atualmente abriga a Prefeitura de Tibagi. “Eu acredito que nós que fomos seminaristas carregamos dentro de nosso coração e em nosso sentimento - , aquilo tudo que aprendemos no seminário, fraternal, familiar, de amizade, porque eu falo que o tripé de nossa vivência em comunidade consiste em Deus, família e amigos”. Ele concluiu: “Nós somos o que nós vivemos e nós vivemos um sentimento maravilhoso de seminarista”, ao trazer que essas lembranças jamais se apagarão do coração de todos.