Na terceira matéria da série, a conscientização dos fiéis quanto ao disque-denúncia durante as atividades religiosas
03-04-2015 às 23:34:40) Na terceira matéria de uma série de três, que o site Oberekando traz a respeito da formação da Comissão de Segurança, proposta pelo vereador Carlos Roberto Ramos, o Carlão, que preside a Comissão de Educação, Cultura, Bem Estar Social e Ecologia do Legislativo de Telêmaco Borba, cuja reunião foi na noite de quarta-feira (01), hoje a abordagem é quanto ao uso do disque-denúncia.
Em todos os discursos, um item quase que unânime foi o papel da igreja para que se contenha o atual momento e que volte a se reinar um clima ameno em Telêmaco. Essas inclusive, que vem fazendo um grande trabalho social. Padre Primo disse das duas casas que a Paróquia Nossa Senhora de Fátima tem no município: uma de apoio e outra de acolhimento. Carlos Alberto Rodrigues, no ato, representando a Acitel, lembrou que o antigo Recanto Metodista, na Rodovia do Papel, se transformou também numa casa de recuperação de dependentes químicos.
Outro ponto elencado pelo site Oberekando, foi o aproveitamento da aglomeração de fiéis durante missas e cultos religiosos, para que tanto autoridades judiciais, como policiais, pudessem, ou melhor, possam, falar a esses, da importância do disque-denúncia, o 181, na contenção de atos criminosos quando são sabidos desses por meio da população.
Denunciar anonimamente nessas situações é um ato de cidadania, e de amor á cidade que se mora, e jamais “dedar”, como é o termo usado na delinquência.
Dessa sugestão do Oberekando, de se usar a igreja para conscientizar o uso do disque-denúncia, o juiz de Direito, Rodrigo Mosimann disse que os órgãos públicos não conseguem fazer nada sozinhos e precisam da ajuda da população com denúncias. Para o promotor de Justiça, Pedro Henrique Brazão Papaiz, é possível. “e acho que até produtivo, porque as igrejas, tanto as evangélicas quanto a católica conseguem uma penetração nos bairros e cidades, muito maior que os poderes públicos”.
O delegado titular da 18º SD de Polícia Civil, Nilson Rodrigues da Silva, quanto à sugestão, acrescentou que o denunciante é o braço direito da autoridade policial, “e uma ferramenta de combate ao crime”. Para o mentor do encontro, Carlos Roberto Ramos, isso pode ser uma penetração maior, para se ter acesso nessa busca, e “levar até os fiéis algumas situações que aqui são tratadas”. Um grande incentivador às causas sociais, desde que chegou na cidade em primeiro de fevereiro, o pároco da matriz Redentorista de Nossa Senhora de Fátima, padre Primo Hipólito, disse que além de se comunicar pelas rádios, igrejas e demais meios, é importante fazer isso o mais possível. “Já podemos colocar em nosso projeto. Há um medo muito grande!” Se as autoridades, meios de comunicação e a igreja falarem, as pessoas e as famílias verão que também podem denunciar, e não deixar como está. Hypólito lembrou o apóstolo Paulo que chegava sozinho nas pregações, e em seguida, iam pessoas em nome dele e da igreja para pregar a palavra de Deus.
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