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TELÊMACO COM OUTRA HIDRELÉTRICA?
TELÊMACO COM OUTRA HIDRELÉTRICA?

Remarcada para dia 09 de outubro a audiência pública no município 

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Interessados aguardaram até o fim pela possibilidade em que ainda fosse liberada a audiência pública na Casa da Cultura no dia 22 de julho, pelo Ministério Público.

 

15-09-2014 às 19:18:37) Após ter a rodada de audiências públicas postergadas pelo Ministério Público, tendo sido a de Telêmaco no dia 22 de julho que seria realizada na Casa da Cultura, em razão disso, não realizada, a empresa Promom remarcou as mesmas para as seguintes datas, no mês de outubro:

Dia 07: às 19 horas em Tibagi.

Dia 08: às 19 horas em Imbaú, na Câmara Municipal

Dia 09: às 19 horas em Telêmaco Borba, na Casa da Cultura.

 

Reveja agora a entrevista completa veiculada no dia 18 de julho, com todos os detalhes do projeto da nova hidrelétrica.

Em todos os cantos da cidade, o questionamento é um só: Telêmaco terá nova usina hidrelétrica? O site Oberekando contatou a empresa responsável pelas audiências públicas, as quais alguns banners estão afixados na cidade e obteve as respostas requisitadas, por e-mail.

Quanto ao local, caso o projeto vá adiante, a usina será construída 5,5km a montante (rio acima) da ponte que liga Telêmaco Borba à Klabin. Já, a respeito da capacidade de energia gerada e de números de empregos, assim respondeu a Promon, que é a empresa empreendedora responsável pelo desenvolvimento do projeto: “Se implantada, a usina com sua potência instalada de 118MW, permitirá a geração aproximada de 560 GWh/ano de energia, quantidade de energia suficiente para o abastecimento de cerca de 300 mil residências. Seu custo de implantação orçado é de aproximadamente 700 milhões de reais. Ela deverá empregar cerca de 1.000 operários nos 46 meses de obra, podendo chegar ao pico de 1.200”. Quando em operação, mesmo por lógica sabendo-se que a demanda seja por menor número de funcionários, a empresa não especificou quantos trabalhadores lá atuarão.

As audiências públicas, onde sobretudo o tópico será a apresentação de dados e acolhecimento de questionamentos relacionados ao impacto ambiental desse empreendimento, como um dos primeiros passos exigidos por Lei, para que haja a continuidade do plano de construção da usina, estão assim marcadas, e é necessária a presença de toda a comunidade, para que todos possam estar a par e se sentirem inseridos no sim ou não a um novo, sério e grande empreendimento para a Capital do Papel:

Telêmaco Borba: em 22 de julho de 2014 às 19h no Anfiteatro da Casa da Cultura, Av. Chanceler Horário Lafer, nº 1200

Imbaú: em 23 de julho de 2014 às 19h na Plenária da Câmara de Vereadores, Rua Francisco Siqueira Kortz, nº 471, anexo à Prefeitura

Tibagi: em 24 de julho de 2014 às 19h no Auditório da Secretaria Municipal da Educação e Cultura, Rua Desembargador Mercer Junior, nº 1420 – Centro.

 

Confira a entrevista na integra

a) Para quando são as audiências, onde e horários e qual o real objetivo dessas?

 As audiências acontecerão nos dias 22, 23 e 24 de julho de 2014 e serão realizadas nas seguintes cidades e locais:

 Telêmaco Borba: em 22 de julho de 2014 às 19h no Anfiteatro da Casa da Cultura, Av. Chanceler Horário Lafer, nº 1200

Imbaú: em 23 de julho de 2014 às 19h na Plenária da Câmara de Vereadores, Rua Francisco Siqueira Kortz, nº 471, anexo à Prefeitura

Tibagi: em 24 de julho de 2014 às 19h no Auditório da Secretaria Municipal da Educação e Cultura, Rua Desembargador Mercer Junior, nº 1420 – Centro.

O objetivo dessas audiências é discutir com toda a comunidade potencialmente afetada pelo empreendimento aspectos ambientais, sociais e técnicos relativos aos Estudos de Impacto Ambiental do empreendimento UHE Telêmaco Borba. As audiências são parte do processo de licenciamento ambiental, etapa inicial que busca a obtenção da Licença Prévia (LP).

 

b) A decisão para construção da usina, já é definitiva ou trata-se apenas de estudos já direcionados nessa possibilidade?

 A decisão não é definitiva. Algumas etapas devem ser superadas para que o empreendimento possa ser construído e ainda não há qualquer garantia de que ele será implementado. O desenvolvimento do negócio se encontra em processo de licenciamento ambiental, na etapa de obtenção da LP. Esta licença é concedida na fase preliminar do processo de licenciamento do empreendimento, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação. Após obtenção desta licença, o empreendimento será inscrito em um Leilão de Energia Nova da EPE (Empresa de Pesquisas Energéticas). Caso o projeto seja vencedor neste leilão, será iniciada uma nova fase do processo de licenciamento ambiental, para obtenção da Licença de Instalação (LI), através da elaboração do Projeto Básico Ambiental (PBA) que detalhará todos os programas e as medidas ambientais a serem tomadas pelo empreendimento, em que o órgão ambiental autorizará ou não o início da construção do empreendimento. Vencida essa etapa, inicia-se ainda uma nova e última fase do processo de licenciamento ambiental, para obtenção da Licença de operação (LO), após a execução das obras e a realização dos programas previstos, que autorizará o início da operação do empreendimento.

 

c) De que respostas necessitariam os responsáveis pela possível obra, para a decisão de sim ou não para o empreendimento?

 No momento o empreendedor busca a obtenção da LP para que possa seguir nas demais etapas de desenvolvimento do empreendimento, cuja emissão  ou não compete ao órgão ambiental do Estado do Paraná, ou seja, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP). A implantação do empreendimento depende ainda do sucesso do empreendimento no Leilão de Energia Nova da EPE e da posterior obtenção da LI.

 

d) Qual o porte dessa usina? seu custo total orçado? a demanda energética possível quando em funcionamento?  e qual o número de empregos, em dois momentos a) Na construção?  b) Na operacionalização?

 A Usina terá uma potência instalada de 118MW, permitindo a geração aproximada de 560 GWh/ano de energia, quantidade de energia suficiente para o abastecimento de cerca de 300 mil residências. Seu custo de implantação orçado é de aproximadamente 700 milhões de reais.

 A UHE Telêmaco Borba deverá empregar cerca de 1.000 operários durante um período de execução de obras previsto em aproximadamente 46 meses, sendo que esse número pode chegar a 1.200 no pico da obra. Já o número de trabalhadores na fase de operação será estimado nas etapas seguintes de aprovação do projeto, mas será menor.

 

 e) Em que local, especificamente, será construída, caso sim, a usina, em Telêmaco Borba? Caso o projeto vá adiante, a usina será construída 5,5km a montante (rio acima) da ponte que liga o centro de Telêmaco Borba à planta da Klabin.

 

f) Algo mais a acrescentar?

A Promon é a empreendedora responsável pelo desenvolvimento do projeto. Após obtenção da LP, o projeto participará de um Leilão de Energia Nova da EPE. As etapas seguintes do desenvolvimento serão executadas pela empresa ou conjunto de empresas vencedoras do leilão. É importante comentar que, apesar do seu interesse em participar da implantação do projeto, a Promon poderá ou não fazer parte do grupo vencedor do leilão. Essas são as regras do setor elétrico brasileiro.

dgd

Telêmaco teria assim outro grande  empreendimento, a exemplo da Usina de Mauá

 

Veja também:

USINA PARA TB TEM POSTERGADAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

Usina Mauá, construida entre Telêmaco e Ortigueira