Existe um fato e que peço, se possível, que não seja mal entendido, para que não paire como parcialidade – algo que não se enquadra em nosso trabalho como jornalista, muito embora, ‘quase todos os catedráticos afirmem que 100% de imparcialidade, numa exista’.
Quando eu tinha lá por 11 anos, ou quem sabe um a mais, saía louco atrás de entrevistas com os políticos que vinham até Telêmaco para inaugurações e comícios. E eis que em muitas dessas vezes, sem serem candidatos: Álvaro Dias, José Richa, Enéas Farias e Alencar Furtado, acabavam dando e deram, algumas entrevistas para mim e com um detalhe: sem me apressarem, sem levarem na brincadeira e com maior carinho e sem respostas evasivas. Hoje me pergunto: Que fazia pessoas do mais alto gabarito na política, darem entrevista a um pirralho? Hoje, seria possível que alguém fizesse como Alencar Furtado ou os demais, sem que antes fosse interrompido por seus assessores? (exceto em período pré-eleitoral, com os beijinhos nas criancinhas, etc...).
Num momento antes de minha formatura de Jornalismo, em 2005, e era Beto Richa, prefeito de nossa capital, enviei-lhe um e-mail, dizendo da alegria de ter tido como estímulo ao sonho que um cerca de um mês depois iria se realizar (a colação de grau), o seu pai, José Richa.
Grande homem público, de uma simplicidade sem tamanho, e com uma facilidade a seu acesso, indescritível, foi um marco para a história do Paraná.
Tive a chance, nessa quarta-feira (18), no lançamento da pedra fundamental da nova Klabin, de dizer (á Beto, pessoalmente) que quem lhe mandara o e-mail, e que quem recebera o e-mail onde (Beto) tentaria ir até minha colação de grau, era eu... ali, em carne e osso, e como se diz, “de corpo presente”. Lembro-me que no dia da formatura – não me interessa aqui se feito por um de seus assessores (e certamente sim, mas lembrou), recebi um e-mail de congratulação pela graduação em Jornalismo, em Maringá.