ONLINE
73




Partilhe esta Página

ACITEL

s

sr

AWEF

ds


VIVA OS TRABALHADORES. FIM DOS DON JUANS
VIVA OS TRABALHADORES. FIM DOS DON JUANS

“TRABALHADORES: QUE POSSAMOS NOS LIVRAR DOS DON JUANS!”

Artigo de: Edivaldo Oberek

Já lhe ocorreu, ou você conhece casos, de quando se está num momento de extrema carência, lhe chegar alguém, assim como uma luva, e se encaixar com palavras de carinho em exatamente tudo aquilo que você queria escutar? Absurdo aqui citar, mas já se sabe até de estapafúrdias situações de “Don Juans “ se aproveitarem mesmo do momento de maior fragilidade de uma adolescente ou de uma jovem, e na hora do caixão do pai ou da mãe, - um dos dois, mas o único que restava -, esse sabendo das pretensões, acompanhar aquele ou aquela: Por todos os fatos e pelo amparo, chegou-se ao casamento... mas depois disso, no entanto, aquele que era anjo, mostra sua verdadeira face!

Os trabalhadores são a fonte de renda em nosso país. É do pequeno que cava buracos nas construções, do engenheiro florestal que por vezes nas matas corre risco, do catador de lixo reciclável, do operário que bate seu cartão às oito da manhã na grande São Paulo, mas como mora na periferia, tem que acordar exatamente às 4:45, - que saem os impostos e surge um caixa. É deste caixa que saem milhões e milhões que abastecem os corruptos.

Que ironia: - Então quer dizer que é dos trabalhadores a culpa pelo escândalo maior de nosso país? Na verdade, a culpa é justamente dos milhares de “Don Juans” espalhados por ai.

Tão recentemente, um deles foi a Fifa em relação ao país. Uma Fifa que, na pior das hipóteses, mesmo sem ser eu um fanático em futebol, entendo que ela poderia, já que se sente tão “cheia de autoridade” junto às suas confederações, proibir veementemente que jogos de futebol no Brasil tivesse início somente a partir das, agora, 22 horas! Somente após terminar a novela da Poderosa. Aqueles que enchem os estádios durante os meios de semana, e que passaram o dia todo suando seus uniformes nas empresas que trabalharam, se submetem ao que rege a Rede Globo, para que não se caia sua audiência na novela que a cada dia destrói mais as famílias.

O que estamos vivendo pode ser comparado aos negros da África do Sul, que antes estavam nas ruelas de Sowetto, mas depois que eram destacados para fazer parte da polícia que pregava o “Apartheid”, esqueciam-se de onde vinham e eram os mais violentos policiais a bater em sua própria gente.

Demos poder ao mandatário do país, porque estávamos como no início do artigo, por demais carentes – éramos massacrados pela ditadura e não estávamos autorizados a pensar por nós mesmos! Hoje, temos só liberdade, mas não temos condições sócio econômicas para usufruir da própria. Temos deputados, senadores, governadores, presidente, a quem temos que chamar de doutores, mas que aprovam por exemplo, o cúmulo da liberdade (na verdade libertinagem), como uma cartilha de sexualidade que está circulando por São Paulo, e é matéria nas escolas, onde filhos até então inocentes, a pedido de uma professora, tiveram que se abraçar fortemente, para ao final essa perguntar a eles se perceberam alguma reação de seu corpo no momento em que faziam a tarefa solicitada! Fábrica de que estão querendo fazer?

Ironicamente, o dinheiro com que foram pagas as cartilhas, foi de pessoas que dobram seus joelhos nas igrejas e que pela vida toda ensinaram o caminho do bem e da moral aos seus filhos! Com o dinheiro dos trabalhadores!

Aqui teria argumentos para um texto infinito, mas prefiro, para evitar começar a soltar “o nome dos bois”, apenas lembrar um dos momentos de maior emoção de minha vida. Foi Deus quem me fez errar a data de minha viagem para a terra onde são naturais meus pais (meu pai – In Memorian), e cheguei em Cracóvia, na Polônia, num dia de feriado onde quase nada pude fazer. Não sabia eu, que o mesmo Deus prepararia um dos momentos que jamais vou esquecer: Era o Dia Nacional da República da Polônia. E ai, da mesma forma que as vezes publico um Vídeo Motivacional onde não se entende nada por não estar em português, lá naõ aguentei..., lagrimejando os olhos vendo poloneses felizes e emocionados cantando a uma pátria livre, e fiquei imaginando meus familiares como sofreram naquela terra (devido perseguição de alemães nazistas), e como agora a nova geração dá valor a cada pingo de liberdade.

Poloneses que cantavam seu Hino Nacional na Praça de Cracóvia podem ser comparados aos filhos dos “carentes” que foram enganados pelos “Don Juans”!

TRABALHADORES: QUE DEUS “NOS” PROTEJA DE UMA PÁTRIA LOTADA DESSES (BRASILEIROS NO BRASIL), E QUE QUEREM ACABAR COM A NOSSA AUTOESTIMA E QUE COM O NOSSO SUOR, PAGAM AS MAIS TERRÍVEIS CRUELDADES CONTRA NÓS MESMOS. NESSE MOMENTO É INFELIZ, MAS TEMOS QUE ADMITIR QUE NOS TORNAMOS, CONTRÁRIOS À NOSSA VONTADE: SADOMASOQUISTAS!

Permitam-me aqui, tornar público a vocês, e fora de uma sequência, o que me fez chorar e se emocionar na terra natal que me deu o sobrenome OBEREK! Permitam-me aqui, pedir que vocês tentem ver que os poloneses nessa noite, e nessa praça, colocaram seus corações para cantar. E nós? Quando nos darão essa liberdade?