Secretário explica também a razão da semiliberdade ao lado do Centro da Juventude
2015-12-08 às 23:54:39) A construção do Cense (Centro de Socioeducação) e da Casa de Semiliberdade, em Telêmaco Borba, têm dias decisivos nestas semanas em que também se votará o orçamento do município, na força tarefa para zerar a pauta do ano de 2015, pela Câmara Municipal. No caso dessas duas obras, uma dá complemento ao trabalho da outra. O que estará sendo votado será a doação de terreno. Apenas esse ônus será da cidade: os demais serão por conta do Estado, como a construção, funcionários, e manutenção. Enfim, toda a logística.
Por Telêmaco Borba, comissões já fizeram visitas às instalações dos Censes de Ponta Grossa, Londrina e São José dos Pinhais, e também na Casa de Semiliberdade em Ponta Grossa. “Nesta última, alguns vereadores nos acompanharam”, lembrou o pastor José Carlos Valentim, que é secretário municipal de Assistência social. “Eu não consigo olhar diante de menores com medidas (socioeducativas) outro caminho, quando pelos indicativos, 70% dos adolescentes são trazidos de volta ao seio da sociedade”.
O QUE É CADA UM DELES
No primeiro caso, onde serão abrigados menores infratores, e que poderão permanecer no máximo três anos, o Cense tem um local próximo ao Instituto Federal do Paraná (IFPR). A proposta é atender 60 adolescentes. No segundo: a Casa de Semiliberdade, seria como o segundo e último estágio que pode ser considerado como o de reintegração do menor à sociedade. Em torno de 18 pessoas lá serão admitidas. A celeuma na cidade é justamente ser ao lado do Centro da Juventude, o local escolhido.
RECOMENDAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO
Valentim explicou a importância de que a Câmara decida pela aprovação do terreno, até por se tratar a construção, um ato prementemente solicitado por lideranças do município, inclusive com recente reunião a respeito, na Acitel e Conselho de Segurança, mas sobretudo a Recomendação 05/2015 do Poder Judiciário, expedida pela promotora da Vara da Infância, Dra. Mariana Andreola de Carvalho Silva, feita à Prefeitura e à Câmara, para que seja feita a construção dessa obra.
O Cense foi primeiro sinalizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social, que tinha a liderança da primeira-dama do Estado, Fernanda Richa, e no ano passado, de acordo com o pastor, está sob a tutela da Secretaria de Estado da Justiça.
Acompanhe abaixo a entrevista completa com José Carlos Valentim
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