Segundo chefe do órgão, trata-se de adaptação da população ao sistema rotativo de examinadores
2015-08-27 às 20:30:19) O diretor da 24ª Ciretran de Telêmaco Borba, Heber Diniz, recebeu o site Oberekando, onde foi abordado um certo desconforto quanto ao número elevado de reprovações que vem ou vinham acontecendo, nos exames para se ter a carteira de habilitação.
Heber explicou que os exames práticos de direção veícular na cidade de Telêmaco Borba são realizados através da 24ª Ciretran que abrange ainda as cidades de Ortigueira, Imbaú e Tibagi, ou seja, todos os candidatos a habilitação vem à Telêmaco, daí uma grande demanda.
Quanto à área de Habilitação, diz-se satisfeito pelo espaço físico para avaliação prática, lembrando que na categoria moto tem-se nos fundos do prédio, uma excelente pista e as balizas nas categorias carro, caminhão e ônibus, possibilitando que elas sejam realizadas dentro das dependências da Ciretran, num espaço seguro e de acordo com as normas do Detran. Quanto ao teste de rua, vê que é possível uma boa avaliação, pois a cidade oferece um trânsito com todas as situações que o futuro motorista irá enfrentar no dia a dia, “sendo que já tivemos casos em que o exame foi realizado em ruas sem sinalização ou com sinalização deficiente o qual já foram corrigidas para não prejudicar o candidato durante o exame prático”.
“O grande desafio na verdade estava relacionado quanto ao contingente de examinadores para suprir a nossa demanda, pois não tínhamos e não temos até a presente data um examinador fixo”, disse. Informou ele que o Detran o envia um examinador por semana, e nas semanas com maior demanda enviam no máximo dois da capital ou de Ciretrans do interior do Paraná.
Heber explanou que esta situação de não ter um examinador fixo e de Telêmaco, gerou um certo temor e reclamações por parte dos usuários, porque os critérios de avaliação seguem as normativas, mas cada examinador tem ainda o seu critério: “um anda mais com o usuário, outros menos, os percursos não são fixos, mas sempre que temos alguma divergência na interpretação da avaliação, fazemos uma análise, junto com chefia, examinador, instrutores de autoescola e em alguns casos até com a presença do candidato avaliado que tenha se sentido prejudicado, para não ficar dúvidas e termos a situação esclarecida, pois as regras e normas de direção veicular são únicas, e por isso não devem gerar interpretações outras”.
Diniz compreende que toda situação de avaliação é estressante, e que além de mostrar as habilidades na direção do veículo o candidato deve controlar o seu nervosismo. Em relação a isso, disse ele, que o Detran do Paraná lançou o Programa “Galera Passei”, onde são convidados candidatos que ainda não prestaram exame ou ainda os que prestaram exame prático e foram reprovados, para uma palestra de motivação emocional com o intuito de preparar o candidato a motorista na parte psicológica em relação ao exame prático e examinador. Nesta oportunidade eles poderão conversar com examinadores através de vídeo conferência e isso tem tido um ótimo resultado, e é de certa forma também, uma parceria do Detran com as autoescolas, que têm interesse em ajudar os seus alunos, pois são elas que encaminham os alunos para o programa.
Finalmente, quanto ao índice de aprovação/reprovação, afirmou o diretor que é variado, pois cada caso é um caso: “Em reuniões com algumas autoescolas da cidade, abordando este tema, verificamos que tem o candidato que está preparado e reprova devido ao sistema nervoso, mas também tem o candidato que faz apenas as aulas obrigatórias e acha que já tem o direito de fazer o exame, mesmo o CFC pedindo mais aulas. Ou seja: estão mais preocupados em passar no exame do que no aprender a dirigir. Ele deixa uma dica: que o usuário antes de matricular-se em uma autoescola faça uma pesquisa de satisfação da autoescola. Verifique se a mesma tem a preocupação com seus alunos em relação a todo o trâmite de documentação. Também se realmente essas ministram as aulas obrigatórias, além de observar o índice de aprovação e principalmente, a qualidade pedagógica.
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