Ele comemora com os ouvintes 1 ano da nova fase do programa “Vale Tudo”
2016-07-19 às 22:18:51) O radialista e comunicador Orlando Camargo Galvão, que desde que passou no teste para o rádio em 19 de dezembro de 1962, nunca mais parou, falou com exclusividade ao Oberekando, a um dia de completar na Rádio FM Vale do Tibagi, de Telêmaco Borba, um ano da nova fase do seu programa “Vale Tudo”, onde tem a presença de Luizinho Lemes.
O caminho daquele menino, de Lagoa (TB), nascido no feriado de Sete de Setembro, no ano de 1945 teria entre seus 7 ou 8 anos a ação que já revelava um diferencial, e uma veia que se destacaria: ele se apresentaria no programa de Joaquim Batezatti, na época, na Harmonia, tocando acordeom. “Acho que quando eu nasci, já falei boa tarde a todos!”.
MESTRES E CARREIRA
Sua gratidão é enorme por Batezatti, que aos 16 anos lhe oportunizou. Gomarábica, Serafin Colombo Gomes, foi quem lhe ensinou. A amizade de ambos é atestada pelo batismo dele à filha de Orlando. “Damos oportunidades aos outros, porque recebemos também essas oportunidades no passado”.
Orlando trabalhou por dez anos em Telêmaco Borba, na ainda Rádio Sociedade Monte Alegre. Depois de um convite para Londrina, optou por Ponta Grossa. Teve uma passagem por Santa Catarina, e foi à Marechal Cândido Rondon.
Em 1985, ele retorna à Cidade do Papel para montar um jornal com o então após, eleito vereador, Caio Júlio Cesar. Seguiu-se, teve um quadro no programa Microfone Aberto, com Paulo Cesar Nocêra, onde visitava as pessoas, seja em suas casas ou no serviço. Com o afastamento para a campanha e período de Nocêra como prefeito, Galvão tornou-se o titular do programa. Em 2011 voltou ao rádio, e na Vale do Tibagi FM. Depois de 3 anos, uma interrupção. Amanhã, 20 de julho, faz um ano dessa nova fase dele, com o programa Vale Tudo.
O MOMENTO MAIS TRISTE E O MAIS ALEGRE NO RÁDIO
O filho de dona Venina Benedita, e irmão de Renato e Cleuza, narrou como momento mais triste em sua carreira quando um grupo de cinco jogadores que eram do Bamerindus, em Marechal Cândido Rondon, voltavam de Kombi de uma partida, e morreram todos após um acidente. “Em 81, narramos na rua da cidade o cortejo com os cinco caixões!”. Também triste para ele foi noticiar a morte, em Goiânia, do compadre e incentivador, compositor e artista circense, Gomarábica. Autor da música “Poeira Vermelha”, que sendo telêmacoborbense, pelo grande sucesso alcançado com essa canção, projetou o nome da cidade, nacionalmente.
Em 79, a Rádio Clube Pontagrossense, detentora da maior audiência da época, promoveu uma festa de Natal, no dia 25, no Lar das Vovozinhas (Asilo). Após isso, ele retorna à sede da emissora onde acontecia o festejo interno de Natal, dos funcionários, que também tinha a revelação de amigo secreto, entre outras coisas. Era o meio da festa quando a recepcionista chama a Orlando, porque uma moça com uma criança no colo queria o conhecer. Logo veio, - não a preocupação -, mas a curiosidade da razão daquela jovem senhora o procurar. Ela narra a ele, se ele se lembrava de uma ouvinte que havia telefonado pra ele depois que se emocionou por uma das suas narrações no programa, sobre aborto. Ele responde que sim! Ela, emocionada fala que foi graças a ele, que o bebê estava no colo dela, pois foi uma das narrativas de Orlando Galvão a responsável por ela desistir de cometer o ato de tirar a criança. “Como ela tinha 15 anos, eu pensei que ela de fato, e tristemente, havia feito o aborto. Naquele dia se dava para mim, o momento de maior importância em minha carreira. Neste dia não segurei minha emoção!”.
O programa Vale Tudo começa às 11:30 e vai até às 13 horas, de segunda à sexta, pela Rádio Vale do Tibagi, de Telêmaco Borba.
Leia Também: