Afirmação ao site Oberekando foi feita pelo pároco padre Primo, quando falou aos professores
Luta pelos direitos sendo ensinada de pais para filhos (filha) que faz questão de contiribuir da sua forma
23-02-2015 às 12:29:16) A movimentação dos professores da Rede Estadual de Ensino de Telêmaco Borba continua, conforme uma das professoras, Cláudia Cristine Berthier, seja no QG, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, ou nas avenidas, com manifestações. Na manhã desta segunda-feira, foi falar aos docentes e também demais funcionários das escolas estaduais, o padre Primo Hipólito, que é pároco da matriz Redentorista Nossa Senhora de Fátima. Ao Oberekando, ele afirmou que Jesus foi um grande pedagogo e professor. “Ele fazia algo novo e pregava que os reinos que estavam sendo estabelecidos não precisavam ser reinos de injustiça, mas reinos de justiça e paz”. Ele, que fez magistério e enquanto seminarista deu aulas na rede estadual paranaense, disse que o que está em jogo é a justiça, e aquilo que se faz com o trabalhador e seus direitos. Com aquilo que ele tem para o sustento de sua família. “Ele estudou e lutou para isso”. Para ele, a Igreja luta pela justiça e acolhimento. “Estamos unidos na justiça e pelos seus direitos. Sinto que os professores cumprem os seus deveres, e muito bem!”.
Adesivo nos veículos na cidade reflete o espírito de paz e cidadania por parte dos manifestantes
A professora Cláudia colocou quanto à união da categoria na cidade e no Estado, e o revezamento dos telêmacoborbenses em Curitiba, na manifestação em frente à Assembleia Legislativa. Também quanto à união dos alunos nessa causa ela falou: “Mostraremos a eles o que foi o nosso movimento e que eles precisam ir atrás de sua cidadania, e de seus direitos!”.
Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, anfitrião dos profissionais da Educação, João Ernesto disse que ao acolher a classe de trabalhadores, como já o fez com outras categorias, é a união que faz a força. “A gente avança e ganha. Já tiveram alguns avanços por parte do governador, mas precisamos que ele passe a régua e resolva essa situação em definitivo”. Ernesto lembra que os professores não estão somente lutando por direitos a serem conquistados, mas sim para não perder outros já há tempos conseguidos.
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