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Moradores acampados e prefeito na Cohapar
Moradores acampados e prefeito na Cohapar

Mais de 80 famílias querem uma posição diante de pedido de desapropriação

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2017-02-01 às 19:13:31) Os moradores do Bairro São Silvestre, que compõem as mais de 80 famílias que construíram casas e barracos em uma área que é fruto de doação da prefeitura à Companhia de Habitação do Paraná - para a construção de casas, estão acampados na parte externa da prefeitura de Telêmaco Borba no aguardo de uma posição quanto à desapropriação de posse que foi pedida por notificação Judicial no dia 27 de novembro. Nessa, a comunicação de que eles tinham 15 dias para sair do local.

Líderes do movimento alegam que nesta área tem crianças com câncer, com paralisia cerebral, pessoas idosas e gestantes. Também é preocupação deles de que o órgão estadual os tirem de lá e que por mais dez anos, fique a área sendo usada para descaminhos e desmanche de carros. Segundo informações de residentes do São Silvestre que estão acampados na prefeitura, a Cohapar se nega até ao diálogo com eles.

O prefeito Márcio Matos recebeu os líderes do movimento na manhã do dia 31, e nesta quarta (01), encontra-se na Cohapar em reunião a esse respeito.

Confira o que declarou a prefeitura, nas palavras do secretário geral de Gabinete, Luiz Fernando de Matos.

"Na manhã desta terça-feira (31) foi amplamente conversado com o pessoal. Eu particularmente tive uma conversa de quase duas horas com as pessoas que lá estavam. Saíram da sede dá prefeitura pacificamente e entendendo que a nossa gestão de apenas 30 dias está fazendo o que deve ser feito e da única forma que há para se ter uma solução a médio prazo, ou seja, dentro do que permite a legislação em vigor. Pra nossa surpresa, no meio da tarde migraram para a sede. Não sabemos ao certo se por alguma motivação política pois a liderança omitiu, em uma das reportagens veiculadas, que conversei com eles e o conteúdo abordado. Tudo que se pode fazer eles já sabem. Eles também tem consciência que não há a possibilidade de acontecer algum programa habitacional em área já ocupada, foi o que técnicos dá Cohapar nos informaram. Somos solidários ao movimento, porém temos os instrumentos permissíveis por lei. A reintegração de posse e irreversível, é uma ação da Cohapar e o judiciário e implacável neste quesito, não há espaço para contestações. Iremos, no caso de uma reintegração, dar o suporte que nos cabe as famílias porém o desenvolvimento de um programa depende da saúde financeira dos agentes financiadores e de ação política que é o que estamos vigorosamente fazendo. Lamento a politização do movimento. Só atrapalha." Palavras do secretário geral de gabinete, Luiz Fernando de Matos.

 

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