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Postos de combustíveis tiveram ação educativa
Postos de combustíveis tiveram ação educativa

Vigilância em Saúde foi a responsável pela frente de trabalho

FONTE: PMTB

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2016-10-26 às 07:07:27) A inalação do vapor de benzeno, a contaminação do meio ambiente e até o prejuízo material no veículo são os principais problemas do abastecimento de combustível após o travamento automático da bomba. Visando evitar esses prejuízos a Prefeitura de Telêmaco Borba por meio da Vigilância em Saúde do Trabalhador realizou a ação "Não passe do limite, complete o tanque só até o automático".

A ação foi realizada na última terça-feira (18) pela equipe da Vigilância em Saúde do Trabalhador em parceria com a Regional de Saúde em 12 postos de combustíveis em Telêmaco Borba.

Na abordagem o grupo de profissionais explicou a Lei 18.619 de 13 de novembro de 2015 que trata da proibição do abastecimento após o travamento automático da bomba. Segundo a enfermeira Marta Scheraiber, o objetivo principal da ação é melhorar a saúde ocupacional do trabalhador. Ela explicou que a inalação do vapor contendo benzeno pode causar câncer. "Essa é uma reclamação geral dos frentistas. Eles contam que o cliente exige que o abastecimento seja feito até a boca", relatou.

A ação nos postos teve orientação aos frentistas, entrega de fôlderes, adesivos, de uma cópia da lei que trata do assunto, além da orientação de uma placa de alerta para cada lado da bomba de combustível.

O descumprimento da norma vai acarretar ao posto infrator multa no valor de R$ 1.153,88, aplicada em dobro no caso de reincidência.

Além de prejudicar a saúde dos frentistas, o hábito de encher o tanque até a boca causa danos também ao veículo.

De acordo com os manuais de automóveis vendidos no Brasil, o volume máximo de combustível permitido em um tanque, para que não cause danos aos veículos, não é até a sua capacidade máxima, mas sim até o travamento da bomba.

Os carros fabricados no Brasil estão equipados com um recipiente chamado cânister, filtro de carvão que absorve os vapores do combustível. Quando o frentista aciona mais do que a capacidade do tanque, o combustível se acumula nos dutos e encharca o cânister, que deixa de cumprir sua função. O excesso de combustível atrapalha o gerenciamento eletrônico do motor e o cânister molhado libera pequenas partículas de carvão no combustível, produzindo, assim, falhas no motor.

 

Equipe que atuou na ação

  • Marta Scheraiber – Enfermeira do Trabalho – Vigilância em Saúde do Trabalhador - PMTB
  • Delmara Aparecida dos Santos – Técnica de Segurança do Trabalho – Vigilância em Saúde do Trabalhador - PMTB
  • Maria Sueli Lucio Silva – Técnica do CEREST (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador) – 21ª Regional de Saúde
  • Luceles Menta – Técnica de Segurança do Trabalho – Vigilância em Saúde do Trabalhador – 21ª Regional de Saúde.

 

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