Espécie foi encontrada na Área 2 por pessoa que fazia caminhada
2016-01-06 às 21:09:00) Foi graças a uma atenta senhora que fazia sua caminhada na Área 2, em Telêmaco Borba, que foi descoberta na cidade, a presença do caramujo africano, cientificamente conhecido como Achatina fulica.
A intensificação à sua caça chega num momento em que a área de Vigilância e Saúde já está focada no combate ao Zika vírus, que é transmitido por meio da picada do mosquito aedes aegypti, com a dengue em si, causada por esse mosquito, e com a chicungunha. Este último com os mesmos sintomas da dengue, porém, atacando as juntas (articulações) dos afetados, trazendo fortes dores acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local.
De acordo com Linda Mara Nogueira Oliveira, chefe da área ambiental de Vigilância e Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde de Telêmaco Borba, na próxima quarta e sexta feiras, dias 13 e 15, da outra semana, no período da manhã, haverá um mutirão de trabalho neste local detectado. Já foram distribuídos à população da Área 2 sacos plásticos para a coleta desses, além de luvas e folheto explicativo. Aqueles que coletarem o molusco, antes e após essa data, devem o depositar nos sacos plásticos e levá-los até os postos de Saúde, ou da própria Área 2, ou Jardim Alegre.
PROPÓSITO INICIAL ERA QUE CARAMUJO SUBSTITUÍSSE O ESCARGOT
Quando foi, de forma ilegal, introduzida no Brasil, na década de 80 e no Paraná, seu cultivo tinha por objetivo substituir o escargot, na gastronomia. Esse animal, que pode pesar 200 gramas, e medir cerca de 10 centímetros de comprimento e 20 de altura, segundo Lindamara, frustrou a quem esperava dele as mesmas qualidades, sejam paladar e outros fatores, e ai suas matrizes foram descartadas em vários territórios do Paraná. Sua coleta é manual e a sua disseminação é auxiliada por ele não ter um predador.
AS DOENÇAS QUE ELE PODE CAUSAR:
Angiostrongylus costaricensis: responsável pela angiostrongilose abdominal, doença que provoca perfuração intestinal, de sintomas semelhantes aos da apendicite;
Angiostrongylus cantonensis: responsável pela angiostrongilíase meningoencefálica, de sintomas variáveis, mas muitas vezes fatal.
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