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UFPR também brilhou em Telêmaco Borba
2015-11-17 às 22:23:10) O Festival de Estreantes reuniu na semana passada, fortes equipes que fazem da Ginástica, como o próprio nome da modalidade expressa, uma arte, além de imprescindível - um esporte. Das equipes que se juntaram ao Cegin (Centro de Excelência de Ginástica Artística), que pertence à Federação Paranaense, e também à anfitriã, Telêmaco Borba, estava a UFPR.
Com olhar fotográfico atento de Dayane Corrêa, os melhores registros da rotina perseverante de quem leva o nome da modalidade adiante e não perde o brilho. Mais que isso, trata-se da cooperação em flashes, de dois sentimentos que se misturam: o registrar, e o controlar as palpitações em coração de mãe de atleta. O esposo de Dayane também acompanhou a delegação, e abastecia a filha do mais precioso combustível, necessário nestas horas: o afeto que dá confiança! O afago que se transforma em resultados no tablado.
A coordenadora do Centro de Ginástica Artística de Telêmaco Borba, que conhece muito bem todos esses passos, essas lutas, e essas alegrias diárias, expressou gratidão a todas as equipes participantes, e à Universidade Federal do Paraná, especificamente, ao saber dessa matéria, pois disse ela que ao falar da ginástica, ruma-se em favor desta modalidade e de seu crescimento. Ela, Sandra Buttini, sabe porém, que discursos a parte, sem os patrocinadores, não existe boa vontade que se siga em frente no esporte. Por isso, assim como todas as demais equipes, tudo que vier de apoio, sempre será recebido de braços e corações ABERTOS!
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DAYANE TESTEMUNHA SOBRE A FILHA E SUA HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO PELA GINÁSTICA. O PAPEL DA FAMÍLIA NA CAMINHADA. JADY RESPONDE UMA SÉRIE DE PERGUNTAS:
O nome da minha filha é Jady Caroline Orenga Corrêa. Ela tem 11 anos e nasceu em 12/08/2004. O nome do meu marido Rodrigo Antonio Corrêa e o meu é Dayane Cristina Orenga.
Jady começou a fazer ballet com 3 anos e meio de idade, e nesta época a professora tanto da escola quanto do ballet chamaram-me e disseram-me em momentos diferentes que ela tinha perfil para a ginástica muito mais que para ballet.
Procurei um local para ela começar a fazer ginástica e encontrei o Centro de Excelência de Ginastica Artistica (CEGIN) que fica aqui em Curitiba e faz parte da Federação Paranaense de Ginástica Artística. Ela começou na escolinha com 4 anos de idade. Quando ela completou 5 anos foi escolhida para fazer parte da equipe, somente as meninas que se destacam muito são escolhidas. Ela treinou cerca de 4 horas por dia 3x por semana, até que um dia comecei a ficar muito doente, já vinha lutando contra um tumor no crânio e já não conseguia levar ela com tanta frequência quando deveria. Vendo a situação ela pediu pra sair e para eu não me sentir culpada levei-a ao AGIR- onde dão aula de ginástica rítmica. De cara já escolheram ela para a equipe. Ela treinou todos os dias enquanto esteve lá. Eu precisava ficar no carro chuva e sol, porque não tinha dinheiro pra ir e voltar pra casa e eles não permitiam que os pais ficassem olhando. Ela treinou por uns 4 meses e não se identificou. Acabei tirando ela e fui tratar da minha saúde.
Quantas meninas fazem parte da equipe?
São 11 meninas e 2 meninos.
Quem é o técnico e o idealizador do projeto?
Tiago Ventura nosso técnico e quem implantou o projeto foi Sérgio Abrahão.
Qual é a rotina de treinamento?
Tanto eu quanto as meninas e meninos seguimos uma rotina de treinamento chamado Maromba, mas antes passamos cerca de meia hora aquecendo. Para cada dia da semana há um segmento de exercícios, neste último semestre treinamos 3x por semana segunda, quarta e sexta, pois o técnico não pode acompanhá-las nos outros dias em que também havia treino (terça, quinta e sábado). Ano que vem 2016 a intenção é de voltar o treino em todos os dias. Assim que acabamos, seguimos para exercícios de solo e por fim de aparelhos, também intercalando exercícios específicos de cada dia.
Os exercícios iniciam-se as 14h pontualmente e terminam 17:30 nem sempre pontualmente.
Como é a estrutura hoje que elas dispõem para treinar e para participar das competições?
Infelizmente não são muito boas, mas somos guerreiras.
Há incentivo da Universidade? De empresas?
O único incentivo que me parece haver é a disponibilização do espaço da universidade e o professor que nos treina.
O que é preciso, na sua opinião, para que vocês possam render ainda mais frutos para o esporte brasileiro?
De aparelhos adequados ao esporte, pois boa parte que possuímos estão em péssimas condições de uso. Temos menos que o básico necessário
O que a ginástica significa para você?
O meu futuro, minha inspiração de cada dia de treino.
Quais os seus sonhos e objetivos no esporte?
Meu sonho é ficar tão boa que possa competir pelo Brasil e ganhar.
Quem são seus maiores torcedores na vida?
Minha família, meus amigos e meu professor Thiago
Para o que você torce na vida?
Para não ficar doente e conseguir sempre me superar.
Quem são seus ídolos no esporte?
Flavia Saraiva, Daniele Hipólito, Daiane dos Santos e Jade Barbosa e minha amiga Julinha.
Campeonato em Telêmaco Borba. (Respostas de Dayane)
O último campeonato, que aconteceu em Telêmaco Borba onde teve competição tanto pelo Paranaense quanto para estreantes, os atletas daqui se inscreveram somente para o estreante.
A Jady não conseguiu porque não houve premiação por aparelho, pois se tivesse tido ela teria grande chance ja que foi muito bem em pelo menos 2.
CLASSIFICAÇÃO DA DELEGAÇÃO DA UFPR
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