Falta que se dá dos 0 a 3 anos foi debatida com pais, município e promotoria
2016-06-21 às 09:26:51) Aconteceu na noite de ontem no auditório da Secretaria Municipal de Educação (SME) de Telêmaco Borba a II Audiência Pública sobre Déficit de Vagas para crianças de 0 a 3 anos nas creches municipais (Cemeis).
Além de pais, com reivindicações específicas e que esperam vagas para seus filhos, também lá estavam as autoridades que prestaram os esclarecimentos e mesmo conduziram o evento: O prefeito Luiz Carlos Gibson, o secretário municipal de Educação, professor Celso Augusto de Souza, chefes setoriais da SME, além da procuradora do município. Também o promotor da Vara da Infância, Dr. Diogo de Assis Russo, que solicitara a reunião. A chefe do NRE de Telêmaco, professora Sueli Martins se fez também presente.
Responsável pela Seção dos Centros Municipais de Educação Infantil, Deovane Carneiro Ribas, entre outras falas, citou da territorialização das vagas, que é uma forma de assegurar um maior e mais eficaz número de atendidos, e que estejam nas proximidades de suas residências.
Celso Augusto conduzindo a audiência, lembrou que de imediato, 186 vagas, da carência atual de 594, poderão ser disponibilizadas com medidas emergenciais, mas sem o comprometimento da qualidade do que vem sendo ofertado. Veja o quadro com as propostas:
Hoje são assim distribuídas as vagas nos Cemeis:
Situação em 2013 e atual quadro, matriculas e fila de espera:
Esse é o planejamento para a criação de um total de 684 vagas, sendo a deficiência, na lista de espera de 594, nesta faixa de 0 a 3 anos:
Ao usar da palavra, o promotor disse que a audiência se dá justamente para que os pais sejam ouvidos. Ele destacou a importância do sistema educacional na vida da criança, ao elencar a desestruturação familiar e o fato de crianças estarem fora da escola, como decisivos para que existam famílias com menores infratores. “Quem dá educação são os pais, mas o complemento, com conhecimento, vem da escola”, epigrafou.
Dos pontos citados por ele, a necessidade de que o setor privado também dê sua contribuição na oferta de vagas e que isso não recaia somente ao Poder Público, num entendimento das dificuldades ao qual passa todo o País nesse sentido. Porém, ele pediu da Prefeitura: transparência nas informações aos solicitantes de vagas, alertando de que essa “não pode se dar ao luxo de ficar inerte”. Outra medida solicitada pelo promotor é a divulgação, de cinco em cinco dias, em um meio de comunicação que seja um blog ou site oficial, das medidas e dos avanços práticos que vem sendo executados nesse sentido, além de todo atendimento, na Secretaria de Educação, inclusive com a exposição de toda a documentação, aos pais que quiserem se ater do andamento da espera de vaga aos seus filhos.
A professora Édina Guimarães, que é a chefe de Planejamento da SME, fez questão de pontuar aos pais e demais presentes: “A angustia de vocês, é a nossa também! Nós queríamos é não estar aqui, e termos vagas para todas as crianças”.
Após a exposição por parte das autoridades, foi aberta a palavra aos pais.
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